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Greve é irresponsabilidade com o cidadão, diz ministro

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho disse que a greve dos rodoviários em São Paulo é lamentável e uma irresponsabilidade

Ônibus durante greve em SP: “é lamentável o que ocorreu", disse ministro (Marco Prates/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 12h34.

Brasília -O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse hoje (20) que a greve dos rodoviários em São Paulo é lamentável e uma "irresponsabilidade".

“É lamentável o que ocorreu em São Paulo, uma greve imprevista, não anunciada, uma irresponsabilidade para com o cidadão.”

A paralisação em parte do serviço de transporte público na capital paulista ocorre desde ontem (20) devido ao protesto de um grupo de motoristas e cobradores contrários à proposta de negociação salarial aprovada em assembleia da categoria no dia 19.

Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços, o ministro ressaltou que espera que as paralisações de diversas categorias se reduzam à medida que a Copa do Mundo se aproxima.

“Esperamos que haja bom senso, que, na medida em que vá chegando a Copa, esses protestos se reduzam e que de fato as pessoas saibam que elas não podem punir a população em busca de um objetivo setorial. Fazer esse aproveitamento de oportunidade é uma coisa perigosa e que pode se voltar contra a própria categoria. Vamos trabalhar no diálogo e não na repressão até o último dia da Copa para que as pessoas tenham bom senso e não provoquem prejuízos para o país em troca de interesses muito particulares e muito setorizados.”

Segundo Carvalho, o governo tem se preocupado com as manifestações e, por isso, ele fez uma rodada de debates nas 12 cidades-sede para conversar com movimentos sociais sobre o Mundial.

Ontem, ele participou do último encontro chamado Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014, na sede do Sindicato dos Bancários, em Brasília.

“Houve todo um movimento 'Não vai ter Copa', uma indisposição em relação à Copa do Mundo, que se deve muito à falta de uma comunicação adequada e de um conhecimento real das pessoas do que é a Copa. Espalhou-se infelizmente a ideia de que a Copa era um antro de corrupção, com a construção de elefantes brancos, com obras inacabadas, de paraíso da Fifa [Federação Internacional de Futebol] tirando dinheiro do Brasil. Não é verdade que gastamos dinheiro público na Copa em detrimento da saúde e da educação. Não é verdade que as arenas estão se tornando em elefantes brancos.”

Ele acredita que, com as obras ficando prontas, as manifestações contra a Copa tentem a se reduzir.

“O que vimos na quinta-feira passada foi que manifestações propriamente contra a Copa foi muito reduzido. Durante a Copa, as manifestações serão bem-vindas, mas as que são propriamente para protestar contra a Copa serão muito minoritárias”, avaliou.

A quinta-feira da semana passada foi marcada por protestos em várias cidades em um ato chamado Dia Internacional de Lutas contra a Copa, o 15M, em referência ao dia 15 de maio.

Os gastos públicos com o torneio foram o principal alvo das manifestações, além das reivindicações de categorias que estão em greve.

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Brasília -O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse hoje (20) que a greve dos rodoviários em São Paulo é lamentável e uma "irresponsabilidade".

“É lamentável o que ocorreu em São Paulo, uma greve imprevista, não anunciada, uma irresponsabilidade para com o cidadão.”

A paralisação em parte do serviço de transporte público na capital paulista ocorre desde ontem (20) devido ao protesto de um grupo de motoristas e cobradores contrários à proposta de negociação salarial aprovada em assembleia da categoria no dia 19.

Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços, o ministro ressaltou que espera que as paralisações de diversas categorias se reduzam à medida que a Copa do Mundo se aproxima.

“Esperamos que haja bom senso, que, na medida em que vá chegando a Copa, esses protestos se reduzam e que de fato as pessoas saibam que elas não podem punir a população em busca de um objetivo setorial. Fazer esse aproveitamento de oportunidade é uma coisa perigosa e que pode se voltar contra a própria categoria. Vamos trabalhar no diálogo e não na repressão até o último dia da Copa para que as pessoas tenham bom senso e não provoquem prejuízos para o país em troca de interesses muito particulares e muito setorizados.”

Segundo Carvalho, o governo tem se preocupado com as manifestações e, por isso, ele fez uma rodada de debates nas 12 cidades-sede para conversar com movimentos sociais sobre o Mundial.

Ontem, ele participou do último encontro chamado Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014, na sede do Sindicato dos Bancários, em Brasília.

“Houve todo um movimento 'Não vai ter Copa', uma indisposição em relação à Copa do Mundo, que se deve muito à falta de uma comunicação adequada e de um conhecimento real das pessoas do que é a Copa. Espalhou-se infelizmente a ideia de que a Copa era um antro de corrupção, com a construção de elefantes brancos, com obras inacabadas, de paraíso da Fifa [Federação Internacional de Futebol] tirando dinheiro do Brasil. Não é verdade que gastamos dinheiro público na Copa em detrimento da saúde e da educação. Não é verdade que as arenas estão se tornando em elefantes brancos.”

Ele acredita que, com as obras ficando prontas, as manifestações contra a Copa tentem a se reduzir.

“O que vimos na quinta-feira passada foi que manifestações propriamente contra a Copa foi muito reduzido. Durante a Copa, as manifestações serão bem-vindas, mas as que são propriamente para protestar contra a Copa serão muito minoritárias”, avaliou.

A quinta-feira da semana passada foi marcada por protestos em várias cidades em um ato chamado Dia Internacional de Lutas contra a Copa, o 15M, em referência ao dia 15 de maio.

Os gastos públicos com o torneio foram o principal alvo das manifestações, além das reivindicações de categorias que estão em greve.

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