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Greve dos Correios gerou mais problemas em SP, RJ e BA

Atraso de correspondências já soma 136 milhões de objetos em todo o País

Nos demais Estados, a situação deve ser normalizada na próxima semana (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 19h11.

Brasília - São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia são os Estados onde os Correios terão mais dificuldade para normalizar o fluxo de correspondências em função da greve dos trabalhadores da estatal. A informação foi dada nesta terça-feira pelo vice-presidente de gestão de Recursos Humanos dos Correios, Larry de Almeida.

Nos demais Estados, a situação deve ser normalizada na próxima semana, considerando que a proposta acordada hoje no Tribunal Superior do Trabalho (TST) seja aprovada nem assembleias realizadas em todo o País amanhã e que os grevistas voltem ao trabalho na quinta-feira. "Temos 35 mil pessoas que estão trabalhando, inclusive sábados e domingos (para colocar as correspondências em dia). Com o reforço (da volta dos trabalhadores), teremos um grande avanço", disse. O atraso de correspondências já soma 136 milhões de objetos em todo o País.

Correios e grevistas fecharam hoje um acordo que pode pôr fim à greve dos funcionários da estatal, que já dura 21 dias. Os trabalhadores aceitaram a proposta dos Correios de concessão de reajuste de 6,87% a partir de 1º de agosto e aumento linear de R$ 80 a partir de 1º de outubro.

Em relação aos dias parados, os Correios fizeram a concessão de não descontar 15 dos 21 dias de paralisação, mas não abriu mão dos seis dias já descontados na folha de pagamento de setembro. Foi acordado, porém, que a empresa fará a devolução dos valores descontados em folha suplementar até cinco dias úteis após o retorno ao trabalho. Os seis dias serão descontados em 12 parcelas a partir de janeiro.

Aumento real

Para Almeida, a proposta atende aos interesses dos trabalhadores, da empresa e, sobretudo, da sociedade, que é quem está sofrendo com os transtornos causados pela greve. "Estamos trazendo ganhos reais significativos para a base salarial dos trabalhadores", ressaltou o executivo.


O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), José Rivaldo da Silva, reconheceu que a proposta firmada hoje traz ganhos acima do que conquistaram outras categorias que negociaram aumentos salariais este ano. "Nenhuma categoria este ano teve mais de 5% de ganho real; e a nossa terá mais", afirmou. Ele reforçou que a proposta ainda terá que passar pelo crivo de 35 assembleias que serão realizadas amanhã em todo o Brasil. "Essa não foi a melhor proposta, mas foi a proposta possível depois de 21 dias de greve", ponderou.

A ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Cristina Peduzzi, que intermediou as negociações, também comemorou. "Parece que conseguimos chegar a um bom termo. Uma conciliação é sempre melhor que levar adiante o litígio", observou. Na segunda-feira será realizada outra audiência para finalizar, definitivamente, a questão. Caso a categoria recuse a proposta, as negociações voltam à estaca zero, ou seja, as propostas acordadas hoje perdem a eficácia.

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Brasília - São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia são os Estados onde os Correios terão mais dificuldade para normalizar o fluxo de correspondências em função da greve dos trabalhadores da estatal. A informação foi dada nesta terça-feira pelo vice-presidente de gestão de Recursos Humanos dos Correios, Larry de Almeida.

Nos demais Estados, a situação deve ser normalizada na próxima semana, considerando que a proposta acordada hoje no Tribunal Superior do Trabalho (TST) seja aprovada nem assembleias realizadas em todo o País amanhã e que os grevistas voltem ao trabalho na quinta-feira. "Temos 35 mil pessoas que estão trabalhando, inclusive sábados e domingos (para colocar as correspondências em dia). Com o reforço (da volta dos trabalhadores), teremos um grande avanço", disse. O atraso de correspondências já soma 136 milhões de objetos em todo o País.

Correios e grevistas fecharam hoje um acordo que pode pôr fim à greve dos funcionários da estatal, que já dura 21 dias. Os trabalhadores aceitaram a proposta dos Correios de concessão de reajuste de 6,87% a partir de 1º de agosto e aumento linear de R$ 80 a partir de 1º de outubro.

Em relação aos dias parados, os Correios fizeram a concessão de não descontar 15 dos 21 dias de paralisação, mas não abriu mão dos seis dias já descontados na folha de pagamento de setembro. Foi acordado, porém, que a empresa fará a devolução dos valores descontados em folha suplementar até cinco dias úteis após o retorno ao trabalho. Os seis dias serão descontados em 12 parcelas a partir de janeiro.

Aumento real

Para Almeida, a proposta atende aos interesses dos trabalhadores, da empresa e, sobretudo, da sociedade, que é quem está sofrendo com os transtornos causados pela greve. "Estamos trazendo ganhos reais significativos para a base salarial dos trabalhadores", ressaltou o executivo.


O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), José Rivaldo da Silva, reconheceu que a proposta firmada hoje traz ganhos acima do que conquistaram outras categorias que negociaram aumentos salariais este ano. "Nenhuma categoria este ano teve mais de 5% de ganho real; e a nossa terá mais", afirmou. Ele reforçou que a proposta ainda terá que passar pelo crivo de 35 assembleias que serão realizadas amanhã em todo o Brasil. "Essa não foi a melhor proposta, mas foi a proposta possível depois de 21 dias de greve", ponderou.

A ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Cristina Peduzzi, que intermediou as negociações, também comemorou. "Parece que conseguimos chegar a um bom termo. Uma conciliação é sempre melhor que levar adiante o litígio", observou. Na segunda-feira será realizada outra audiência para finalizar, definitivamente, a questão. Caso a categoria recuse a proposta, as negociações voltam à estaca zero, ou seja, as propostas acordadas hoje perdem a eficácia.

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