Greve do metrô: metroviários de SP aceitam proposta do governo e encerram greve
Os funcionários devem voltar ao trabalho, mas ainda não há previsão do retorno total da operação
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Ao longo dos dois dias de greve, passageiros reclamaram de dificuldades para pegar ônibus e trens da CPTM e também de aumento nos preços dos aplicativos de transporte (BRUNO ROCHA/Estadão Conteúdo)

Publicado em 24 de março de 2023, 10h19.
Última atualização em 24 de março de 2023, 10h44.
Uma assembleia do Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu nesta sexta-feira, 24, aceitar a proposta do governo estadual e encerrar a greve do metrô, iniciada no dia anterior.
Com isso, voltam a funcionar normalmente: Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha, Linha 15-Prata. Os funcionários devem voltar ao trabalho, mas ainda não há previsão do retorno total da operação.
O sistema funcionou de modo parcial nesta sexta. Desde as 6h45, houve operação por meio de um plano de contingência para as linhas 1, 2 e 3. O monotrilho continuou paralisado.
Ao longo dos dois dias de greve, passageiros reclamaram de dificuldades para pegar ônibus e trens da CPTM e também de aumento nos preços dos aplicativos de transporte.
Nesta manhã, o congestionamento chegou a 405 quilômetros (km) na capital paulista. A pior situação é na zona sul, com 124 km.
Acordo
O resultado na assembleia do Sindicato dos Metroviários de São Paulo foi apertado: 1.480 votaram pelo fim da greve e 1.459 votaram pela manutenção. A decisão foi anunciada às 9h40.
O Metrô apresentou na madrugada desta sexta-feira uma proposta ao Sindicato dos Metroviários para encerrar a greve, com o retorno de 100% do efetivo às atividades. "A proposta contempla o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024", disse a companhia em nota.
A greve foi marcada por idas e vindas e trocas de acusações entre grevistas e o governo estadual. Por volta das 9h desta quinta-feira, o governo anunciou ter aceito a proposta dos grevistas de retomada de serviços e liberação das catracas (suspensão da cobrança das tarifas). A medida, porém, não foi adotada e, no fim da manhã, uma liminar da Justiça determinou a volta da operação em pelo menos 60%.
Ponto facultativo
O governador Tarcísio de Freitas decretou ponto facultativo nas repartições públicas estaduais da capital e região metropolitana nesta sexta-feira. O prefeito Ricardo Nunes também decretou ponto facultativo nas repartições públicas, com exceção de serviços essenciais como funerário, unidades de atendimento das secretarias de Saúde e Assistência Social, toda a rede municipal de ensino e a segurança urbana.
Créditos

Bibiana Guaraldi
Repórter - edição de HomepageJornalista formada pela UFRGS e pós-graduada em Jornalismo Científico pela Unesp. Tem experiência em reportagem, social media e edição de homepage. Passou pelos jornais Estadão e Folha de S.Paulo, e está na Exame desde 2020.Últimas Notícias
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