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Greve de ônibus afeta 1,5 milhão de passageiros na capital paulista

Quinze empresas estão paradas. Prefeitura pede antecipação do julgamento do dissídio de motoristas e cobradores

Passageiros esperam por ônibus em plataforma no Rio de Janeiro (Fernando Souza/Picture Alliance/Getty Images)
AO

Agência O Globo

Publicado em 14 de junho de 2022 às 14h07.

Última atualização em 14 de junho de 2022 às 14h08.

A greve de ônibus iniciada na madrugada desta terça-feira já afetou pelo menos 1,5 milhão de pessoas na capital paulista. Este é o número de passageiros transportados por 6.500 ônibus que estão parados e operam 713 linhas na cidade. A paralisação começou na madrugada, quando apenas 45 das 150 linhas funcionaram. Às 4h, trabalhadores fecharam o Terminal Grajaú, na zona sul da cidade.

A greve deve durar 24 horas. O Sindicato pede reajuste salarial de 12,47% a partir de maio; mas as empresas querem pagar apenas a partir de outubro. Quinze empresas de ônibus estão paradas e as demais operam normalmente, segundo informações da SPTrans.

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O rodízio de veículos foi suspenso e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) liberou faixas e corredores de ônibus ao longo de todo o dia. Mesmo assim, o congestionamento passou de 100 quilômetros.

Leia também: Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo entram em greve; rodízio é suspenso

A Prefeitura de São Paulo lamentou a greve e disse esperar que trabalhadores e empresários cheguem logo a um acordo para que a população não continue a ser prejudicada. No último dia 31, a SPTrans obteve liminar na Justiça do Trabalho, obrigando a circulação de 80% da frota nos horários de pico e 60% nos demais horários. Nesta terça, solicitou a aplicação da multa ao Sindicato dos trabalhadores, de R$ 50 mil por dia. Informou ainda que vai autuar as empresas pela suspensão das viagens.

O julgamento do dissídio da categoria está marcado para quarta-feira às 15h e a Prefeitura quer que seja antecipado, na tentativa de que a solução chegue antes.

Linhas de ônibus foram estendidas para levar passageiros até estações do metrô e de trem, que operam lotados.

Veja as empresas afetadas:

- Santa Brígida (Zona Norte);

- Gato Preto (Zona Norte);

- Sambaíba (Zona Norte);

- Express (Zona Leste);

- Viação Metrópole (Zona Leste);

- Ambiental (Zona Leste);

- Via Sudeste (Zona Sudeste);

- Campo Belo (Zona Sul);

- Viação Grajaú (Zona Sul);

- Gatusa (Zona Sul);

- KBPX (Zona Sul);

- MobiBrasil (Zona Sul);

- Viação Metrópole (Zona Sul);

- Transppass (Zona Oeste);

- Gato Preto (Zona Oeste).

VEJA TAMBÉM: Família de Dom Phillips critica desencontro de informações e cobra embaixada

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