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Governos pedirão R$ 20 bilhões por desastre da Samarco

Os governos federal e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo entrarão com uma ação civil pública de reparação de danos contra Vale, BHP Billiton e Samarco

Barragens que se romperam da mineradora Samarco: recursos serão aplicados em um fundo que será criado para recuperação ambiental do vale do Rio Doce (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2015 às 18h00.

Brasília - Os governos federal e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo vão entrar na segunda-feira com uma ação civil pública de reparação de danos no valor de 20 bilhões de reais contra as mineradoras Vale , BHP Billiton e Samarco para a compensação pelo rompimento de uma barragem de rejeitos em Mariana (MG), informou nesta sexta-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Os recursos serão aplicados em um fundo que será criado para recuperação ambiental do vale do Rio Doce, sem administração do poder público, disse a ministra. O governo estima que os recursos do fundo serão usados ao longo de 10 anos.

O rompimento em 5 de novembro da barragem da mineradora Samarco, joint venture formada pela anglo-australiana BHP Billiton e pela Vale, deixou ao menos 13 mortos e derramou uma lama espessa com rejeitos de mineração que atingiu rios, cidades e chegou ao mar no Espírito Santo.

A Vale e sua sócia BHP também anunciaram que vão criar um fundo voluntário e sem fins lucrativos, com a Samarco, para resgatar e recuperar o Rio Doce e seus afluentes, duramente atingidos pelos rejeitos.

Texto atualizado às 18h59

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Brasília - Os governos federal e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo vão entrar na segunda-feira com uma ação civil pública de reparação de danos no valor de 20 bilhões de reais contra as mineradoras Vale , BHP Billiton e Samarco para a compensação pelo rompimento de uma barragem de rejeitos em Mariana (MG), informou nesta sexta-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Os recursos serão aplicados em um fundo que será criado para recuperação ambiental do vale do Rio Doce, sem administração do poder público, disse a ministra. O governo estima que os recursos do fundo serão usados ao longo de 10 anos.

O rompimento em 5 de novembro da barragem da mineradora Samarco, joint venture formada pela anglo-australiana BHP Billiton e pela Vale, deixou ao menos 13 mortos e derramou uma lama espessa com rejeitos de mineração que atingiu rios, cidades e chegou ao mar no Espírito Santo.

A Vale e sua sócia BHP também anunciaram que vão criar um fundo voluntário e sem fins lucrativos, com a Samarco, para resgatar e recuperar o Rio Doce e seus afluentes, duramente atingidos pelos rejeitos.

Texto atualizado às 18h59

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