Governo vai questionar na Justiça aditamento de delação
O PT questionará a inclusão da delação de Delcídio Amaral no pedido de impeachment que tratava inicialmente apenas das pedaladas fiscais
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2016 às 18h36.
Brasília - O governo tentará retardar na Justiça o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O PT questionará nesta segunda-feira, 21, a inclusão da delação do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (sem partido-MS) no pedido de impedimento, que, inicialmente, tratava apenas das chamadas "pedaladas fiscais".
O líder do partido na Câmara, Afonso Florence (BA), disse esperar, inicialmente, que o presidente da comissão especial do impeachment, Rogério Rosso (PSD-DF), não acate o aditamento.
Rosso, no entanto, diz não poder fazer nada porque a delação já estava no processo quando a comissão especial começou a funcionar.
A segunda estratégia do Poder Executivo será apresentar questões de ordem e, caso não sejam atendidas, haverá apelação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"O apensamento é improcedente. Delação é objeto de abertura de investigação. Havendo necessidade, vamos ao Supremo", disse Florence, para quem "a oposição está se especializando em golpe".
Somente após uma definição a respeito da inclusão da colaboração premiada é que o Executivo deve decidir se usará ou não todas as sessões a que tem direito para apresentar a defesa.
Já ocorreram duas das dez sessões plenárias que Dilma tem para se defender. O presidente da comissão especial do impeachment da Câmara disse à reportagem que fará na sessão desta tarde um apelo para evitar a protelação.
Brasília - O governo tentará retardar na Justiça o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O PT questionará nesta segunda-feira, 21, a inclusão da delação do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (sem partido-MS) no pedido de impedimento, que, inicialmente, tratava apenas das chamadas "pedaladas fiscais".
O líder do partido na Câmara, Afonso Florence (BA), disse esperar, inicialmente, que o presidente da comissão especial do impeachment, Rogério Rosso (PSD-DF), não acate o aditamento.
Rosso, no entanto, diz não poder fazer nada porque a delação já estava no processo quando a comissão especial começou a funcionar.
A segunda estratégia do Poder Executivo será apresentar questões de ordem e, caso não sejam atendidas, haverá apelação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"O apensamento é improcedente. Delação é objeto de abertura de investigação. Havendo necessidade, vamos ao Supremo", disse Florence, para quem "a oposição está se especializando em golpe".
Somente após uma definição a respeito da inclusão da colaboração premiada é que o Executivo deve decidir se usará ou não todas as sessões a que tem direito para apresentar a defesa.
Já ocorreram duas das dez sessões plenárias que Dilma tem para se defender. O presidente da comissão especial do impeachment da Câmara disse à reportagem que fará na sessão desta tarde um apelo para evitar a protelação.