Brasil

Governo vai buscar consenso votação do Marco Civil

Cardozo e Ideli se reuniram com os líderes dos partidos da base aliada para buscar um consenso na votação do marco regulatório

Comissão geral debate Marco Civil da Internet (PL 2126/11, do Executivo). Na foto, o relator da proposta na Câmara dos Deputados, Alessando Molon (Antonio Cruz/ABr)

Comissão geral debate Marco Civil da Internet (PL 2126/11, do Executivo). Na foto, o relator da proposta na Câmara dos Deputados, Alessando Molon (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 10h54.

Brasília - Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, se reuniram hoje (6) com os líderes dos partidos da base aliada para buscar um consenso na votação do Marco Civil da Internet prevista para a próxima semana.

"O governo avalia esse relatório como bom, e estamos dialogando com a base governista na perspectiva de verificar a possibilidade da sua verificação na defesa desse projeto", disse Cardozo.

O texto apresentado pelo relator do projeto, deputado Alexadre Molon (PT-RJ), prevê que os provedores de internet que exercem atividades no país devem guardar as informações em datacenters no Brasil. Também determina que os provedores tratem da mesma forma qualquer pacote de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Os temas são considerados estratégicos pelo governo.

Até o momento, a principal divergência da base aliada parte do PMDB, partido com a terceira maior bancada na Câmara. A legenda não concorda com os dois pontos. O líder do PMDB na Casa, deputado Eduardo Cunha (RJ), chegou a dizer que vai tentar recuperar o texto original do Marco Civil da Internet.

De acordo com Cardozo, serão feitas rodadas de diálogo na próximas segunda-feira (11) e terça-feira (12) para chegar ao maior consenso possível. "O diálogo com a base é sempre importante, nós defendemos a neutralidade e nós vamos ouvir e dialogar, embora tenhamos como sólido esse ponto da neutralidade”, disse.

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