Governo reconhece necessidade de esforço por atrasos da Copa
A menos de 50 dias da Copa, o Brasil ainda tem muito trabalho pela frente para finalizar as obras e a colocação das instalações temporárias em estádios
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2014 às 16h09.
Rio de Janeiro - Com obras atrasadas e prazos expirados, o representante do governo brasileiro na organização da Copa do Mundo , Luis Fernandes, reconheceu nesta sexta-feira a necessidade de um esforço maior no trabalho até a abertura do Mundial para evitar problemas durante o evento.
A menos de 50 dias da Copa, o Brasil ainda tem muito trabalho pela frente para finalizar as obras e a colocação das instalações temporárias em estádios , projetos de infraestrutura e outros compromissos firmados quando o país foi confirmado como sede do Mundial, em 2007.
Em Porto Alegre, há a expectativa de que finalmente no fim de semana seja anunciada a empresa responsável pelas instalações temporárias do Beira-Rio, mas ainda existem problemas na infraestrutura do entorno do estádio e mesmo obras internas ainda não foram totalmente concluídas.
A cena se repete em São Paulo e Cuiabá, duas cidades visitadas pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, esta semana. Tanto na Arena Corinthians quanto na Arena Pantanal as obras ainda não foram finalizadas e a Fifa não sabe nem mesmo quantas cadeiras os estádios terão no total.
Os compromissos assumidos, e já com prazos estourados, exigem do governo um esforço coletivo para que novos problemas não venham a acontecer, segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes.
"Temos que garantir que todos os compromissos firmados e identificados como necessários para a boa realização da Copa do Mundo sejam entregues a tempo", disse Fernandes a jornalistas após reunião da diretoria do Comitê Organizador Local (COL).
"O fato de determinadas dimensões desses compromissos terem se atrasado nos leva a um esforço maior nessa reta final. Etapas que deveriam ser cumpridas em sucessão estão sendo feitas em paralelo. Isso aumenta o custo organizativo. Você sempre tem o risco de atividade em paralelo uma influir na outra", acrescentou.
Diante dos problemas e atrasos, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, reconheceu que a organização da Copa do Mundo no Brasil tem sido uma tarefa difícil.
"Foi uma organização difícil, mas poucos têm noção da magnitude que é organizar uma Copa do Mundo... vai ser difícil também na Rússia e no Catar por outras razões diferentes de África do Sul e Brasil", disse Valcke.
Rio de Janeiro - Com obras atrasadas e prazos expirados, o representante do governo brasileiro na organização da Copa do Mundo , Luis Fernandes, reconheceu nesta sexta-feira a necessidade de um esforço maior no trabalho até a abertura do Mundial para evitar problemas durante o evento.
A menos de 50 dias da Copa, o Brasil ainda tem muito trabalho pela frente para finalizar as obras e a colocação das instalações temporárias em estádios , projetos de infraestrutura e outros compromissos firmados quando o país foi confirmado como sede do Mundial, em 2007.
Em Porto Alegre, há a expectativa de que finalmente no fim de semana seja anunciada a empresa responsável pelas instalações temporárias do Beira-Rio, mas ainda existem problemas na infraestrutura do entorno do estádio e mesmo obras internas ainda não foram totalmente concluídas.
A cena se repete em São Paulo e Cuiabá, duas cidades visitadas pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, esta semana. Tanto na Arena Corinthians quanto na Arena Pantanal as obras ainda não foram finalizadas e a Fifa não sabe nem mesmo quantas cadeiras os estádios terão no total.
Os compromissos assumidos, e já com prazos estourados, exigem do governo um esforço coletivo para que novos problemas não venham a acontecer, segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes.
"Temos que garantir que todos os compromissos firmados e identificados como necessários para a boa realização da Copa do Mundo sejam entregues a tempo", disse Fernandes a jornalistas após reunião da diretoria do Comitê Organizador Local (COL).
"O fato de determinadas dimensões desses compromissos terem se atrasado nos leva a um esforço maior nessa reta final. Etapas que deveriam ser cumpridas em sucessão estão sendo feitas em paralelo. Isso aumenta o custo organizativo. Você sempre tem o risco de atividade em paralelo uma influir na outra", acrescentou.
Diante dos problemas e atrasos, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, reconheceu que a organização da Copa do Mundo no Brasil tem sido uma tarefa difícil.
"Foi uma organização difícil, mas poucos têm noção da magnitude que é organizar uma Copa do Mundo... vai ser difícil também na Rússia e no Catar por outras razões diferentes de África do Sul e Brasil", disse Valcke.