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Governo quer sindicato de bancos para projetos

Fazenda deixou claro que assumirá parte dos riscos desses projetos


	Banco do Brasil: estrutura que está sendo desenhada para a formatação do sindicato de bancos poderá valer já para o leilão de rodovias em setembro
 (Adriano Machado/Bloomberg News)

Banco do Brasil: estrutura que está sendo desenhada para a formatação do sindicato de bancos poderá valer já para o leilão de rodovias em setembro (Adriano Machado/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 14h56.

São Paulo - O governo propôs aos bancos privados e públicos que formem um sindicato para financiar as concessões de infraestrutura, modelo que deverá ser formatado em duas semanas, ao mesmo tempo em que deixou claro que assumirá parte dos riscos desses projetos.

Para isso, afirmou nesta terça-feira o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique Silveira, o governo está criando o Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGIE), com recursos de 11 bilhões de reais e ligado à Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e de Garantias (ABGF), para mitigar parte dos riscos das concessões.

"Os bancos financiarão projetos na forma de sindicatos", afirmou ele. "Não existe discussão sobre o governo eliminar todos os riscos", afirmou o secretário a jornalistas, após participar de reunião com executivos de diversos bancos e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Mais cedo, a Reuters informou que o governo já havia decidido que garantiria parte dos riscos das concessões de infraestrutura aos bancos que participarem como financiadores dos projetos de infraestrutura por meio de um fundo da ABGF.

Segundo Antonio Henrique, a estrutura que está sendo desenhada para a formatação do sindicato de bancos poderá valer já para o leilão de rodovias em setembro. Deverão ser colocados à venda 9 lotes rodoviários.

O governo está na reta final de negociação da forma de financiamento das concessões, que somam investimentos de 470 bilhões de reais. Além das rodovias, também estão previstas concessões de ferrovias, portos e aeroportos.

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