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Governo quer manter auxílio emergencial e adiar reforma do Bolsa Família

Estratégia é defendida por assessores de Bolsonaro para aumentar popularidade do presidente. Auxílio teria mais quatro parcelas

Auxílio emergencial: Governo estuda prorrogar benefício (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Auxílio emergencial: Governo estuda prorrogar benefício (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de maio de 2021 às 09h03.

Última atualização em 22 de maio de 2021 às 14h45.

Pressionado pelo Congresso Nacional, o governo avalia a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial e adiar a reforma do Bolsa Família, inicialmente prevista para começar a valer em agosto.

Diante de uma possível terceira onda de Covid-19 e níveis de desemprego e pobreza em alta, auxiliares do presidente defendem o auxílio como uma forma mais eficaz de melhorar a popularidade de Jair Bolsonaro e agradar a parlamentares da base aliada.

Auxílio emergencial:

No início de maio, pesquisa Datafolha mostrou que a aprovação ao presidente havia recuado seis pontos e chegado a 24%, pior marca de seu mandato. Para a base de Bolsonaro no Congresso, caso a situação econômica do país não reaja, o auxílio emergencial pode ser prorrogado por até mais quatro parcelas.

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