Exame Logo

Governo quer acelerar licenças dos projetos de energia

Segundo o secretário executivo do MME, há "mito e fantasia" na discussão dos problemas ambientais e sociais provocados por projetos de hidrelétricas na Amazônia

Usina hidrelétrica: "No exterior, o País esteve às voltas com discussão nas agências internacionais, em função de campanha contra as hidrelétricas. Precisamos trazer clareza para a discussão, disse Barata (Santo Antonio/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 14h07.

Rio - O Ministério de Minas e Energia e a pasta de Meio Ambiente estudam um mecanismo para tornar mais rápida as licenças ambientais de projetos considerados estratégicos para geração elétrica no País.

Segundo o secretário executivo do MME, Luiz Eduardo Barata, há "mito e fantasia" na discussão dos problemas ambientais e sociais provocados por projetos de hidrelétricas na Amazônia .

Segundo Barata, está em estudo "um mecanismo de fast track para tornar mais rápido e com uma visão melhor os problemas socioambientais". O secretário classificou os temas socioambientais referentes aos projetos como "difíceis de serem vencidos".

"No exterior, o País esteve às voltas com discussão nas agências internacionais, em função de campanha contra as hidrelétricas. Precisamos trazer clareza para a discussão, há muito mito e fantasia nessa discussão", afirmou Barata.

Segundo o secretário executivo, há um "esforço" para que a usina de Tapajós seja licitada ainda neste ano. "Ainda temos um potencial a construir na Região Amazônica.

É importante que as instituições sérias se posicionem no debate, aquelas que são neutras podem dar enorme contribuição", completou.

Leilões

O governo federal planeja realizar novo leilão de energia de reserva para o próximo ano. A previsão é que o leilão ocorra em outubro, segundo o secretário executivo.

"Ainda não tem edital, não há os detalhes. Mas planejamos para outubro o leilão A-1", afirmou Barata, após participar de seminário no Rio.

O leilão A-1 visa à contratação de energia elétrica em projetos geradores já existentes, com prazo de um ano para entrada no sistema da energia contratada.

Veja também

Rio - O Ministério de Minas e Energia e a pasta de Meio Ambiente estudam um mecanismo para tornar mais rápida as licenças ambientais de projetos considerados estratégicos para geração elétrica no País.

Segundo o secretário executivo do MME, Luiz Eduardo Barata, há "mito e fantasia" na discussão dos problemas ambientais e sociais provocados por projetos de hidrelétricas na Amazônia .

Segundo Barata, está em estudo "um mecanismo de fast track para tornar mais rápido e com uma visão melhor os problemas socioambientais". O secretário classificou os temas socioambientais referentes aos projetos como "difíceis de serem vencidos".

"No exterior, o País esteve às voltas com discussão nas agências internacionais, em função de campanha contra as hidrelétricas. Precisamos trazer clareza para a discussão, há muito mito e fantasia nessa discussão", afirmou Barata.

Segundo o secretário executivo, há um "esforço" para que a usina de Tapajós seja licitada ainda neste ano. "Ainda temos um potencial a construir na Região Amazônica.

É importante que as instituições sérias se posicionem no debate, aquelas que são neutras podem dar enorme contribuição", completou.

Leilões

O governo federal planeja realizar novo leilão de energia de reserva para o próximo ano. A previsão é que o leilão ocorra em outubro, segundo o secretário executivo.

"Ainda não tem edital, não há os detalhes. Mas planejamos para outubro o leilão A-1", afirmou Barata, após participar de seminário no Rio.

O leilão A-1 visa à contratação de energia elétrica em projetos geradores já existentes, com prazo de um ano para entrada no sistema da energia contratada.

Acompanhe tudo sobre:AmazôniaMeio ambienteMinistério de Minas e Energia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame