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Governo promete manter investimentos em atletas após Jogos

O Brasil ficou no 13º lugar do quadro de medalhas, uma melhora em relação ao 16º lugar, seu melhor resultado até aqui, de Atenas 2004

Jogos: "É necessário que o esporte seja visto como política pública necessária para o desenvolvimento do país" (Divulgação / Site Pastoral do Esporte do Rio)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 17h39.

Rio de Janeiro - O Ministério do Esporte anunciou nesta segunda-feira que o governo federal manterá os programas de incentivo a atletas de alto rendimento que montou para impulsionar o desempenho do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Apesar de não ter alcançado a meta de ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas, o governo decidiu manter os programas, que agora terão caráter de políticas de Estado.

"Vamos manter o Bolsa Atleta e vamos buscar mecanismos para tornar mais eficaz o Bolsa Pódio", disse o ministro do Esportes, Leonardo Picciani, em comunicado da pasta.

O Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio concedem subsídios públicos a atletas com chances na disputa por medalhas olímpicas e de campeonato mundiais, com intenção de ajudá-los a financiar atividades, treinamentos e a aquisição de equipamentos.

Os dois programas foram criados em 2009, com o objetivo de fazer o Brasil brilhar nos Jogos Olímpicos, mas, embora tenha conseguido seu melhor resultado da história no evento (sete ouros, seis pratas e seis bronzes), o país falhou na tentativa de integrar o top 10 desta edição.

O Brasil ficou no 13º lugar do quadro de medalhas, uma melhora em relação ao 16º lugar, seu melhor resultado até aqui, de Atenas 2004.

Ao todo, foram 19 medalhas no Rio de Janeiro, superando o recorde anterior de 17, registrado em Londres 2012. Os sete títulos também superaram os cinco conquistados na capital grega.

Mesmo com o avanço em todos os critérios de avaliação, o Brasil ficou a pelo menos dois ouros de alcançar sua meta de terminar os Jogos entre os dez primeiros do quadro de medalhas. Com outros dois títulos olímpicos, teria terminado em oitavo.

O governo considera que os programas de incentivo aos atletas de alto rendimento precisam ser mantidos para outras competições e os próximos ciclos olímpicos, mesmo após o fim dos Jogos do Rio.

"É necessário que o esporte seja visto como política pública necessária para o desenvolvimento do país", disse Picciani.

De acordo com o ministro, a meta de transformar ao Brasil em potência olímpica era do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e não do governo, que considera que os programas tiveram os resultados esperados.

O ministro destacou que o Brasil conquistou seu recorde de medalhas, incluindo 11 inéditas, e que disputou 50 finais olímpicas, um aumento considerável em relação às 36 em que competiu em Londres 2012.

Picciani acrescentou que a delegação brasileira conseguiu avanços significativos em modalidades que não têm tradição no país, como as três medalhas na canoagem de velocidade, e resultados históricos em halterofilismo, canoagem slalom, marcha atlética e ciclismo de estrada.

Desde a criação, os programas de incentivo a atletas de alto rendimento e de consolidação da infraestrutura esportiva do país exigiram investimentos públicos de aproximadamente R$ 4 bilhões.

Dos 465 atletas brasileiros que disputaram os Jogos Olímpicos deste ano, 358 receberam subsídios do Bolsa Atleta ou do Bolsa Pódio, somando um investimento total de R$ 18 milhões.

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Rio de Janeiro - O Ministério do Esporte anunciou nesta segunda-feira que o governo federal manterá os programas de incentivo a atletas de alto rendimento que montou para impulsionar o desempenho do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Apesar de não ter alcançado a meta de ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas, o governo decidiu manter os programas, que agora terão caráter de políticas de Estado.

"Vamos manter o Bolsa Atleta e vamos buscar mecanismos para tornar mais eficaz o Bolsa Pódio", disse o ministro do Esportes, Leonardo Picciani, em comunicado da pasta.

O Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio concedem subsídios públicos a atletas com chances na disputa por medalhas olímpicas e de campeonato mundiais, com intenção de ajudá-los a financiar atividades, treinamentos e a aquisição de equipamentos.

Os dois programas foram criados em 2009, com o objetivo de fazer o Brasil brilhar nos Jogos Olímpicos, mas, embora tenha conseguido seu melhor resultado da história no evento (sete ouros, seis pratas e seis bronzes), o país falhou na tentativa de integrar o top 10 desta edição.

O Brasil ficou no 13º lugar do quadro de medalhas, uma melhora em relação ao 16º lugar, seu melhor resultado até aqui, de Atenas 2004.

Ao todo, foram 19 medalhas no Rio de Janeiro, superando o recorde anterior de 17, registrado em Londres 2012. Os sete títulos também superaram os cinco conquistados na capital grega.

Mesmo com o avanço em todos os critérios de avaliação, o Brasil ficou a pelo menos dois ouros de alcançar sua meta de terminar os Jogos entre os dez primeiros do quadro de medalhas. Com outros dois títulos olímpicos, teria terminado em oitavo.

O governo considera que os programas de incentivo aos atletas de alto rendimento precisam ser mantidos para outras competições e os próximos ciclos olímpicos, mesmo após o fim dos Jogos do Rio.

"É necessário que o esporte seja visto como política pública necessária para o desenvolvimento do país", disse Picciani.

De acordo com o ministro, a meta de transformar ao Brasil em potência olímpica era do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e não do governo, que considera que os programas tiveram os resultados esperados.

O ministro destacou que o Brasil conquistou seu recorde de medalhas, incluindo 11 inéditas, e que disputou 50 finais olímpicas, um aumento considerável em relação às 36 em que competiu em Londres 2012.

Picciani acrescentou que a delegação brasileira conseguiu avanços significativos em modalidades que não têm tradição no país, como as três medalhas na canoagem de velocidade, e resultados históricos em halterofilismo, canoagem slalom, marcha atlética e ciclismo de estrada.

Desde a criação, os programas de incentivo a atletas de alto rendimento e de consolidação da infraestrutura esportiva do país exigiram investimentos públicos de aproximadamente R$ 4 bilhões.

Dos 465 atletas brasileiros que disputaram os Jogos Olímpicos deste ano, 358 receberam subsídios do Bolsa Atleta ou do Bolsa Pódio, somando um investimento total de R$ 18 milhões.

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