Governo minimiza orçamento incompleto da Olimpíada
O governo federal revelou um orçamento inicial previsto de R$ 5,64 bilhões para menos da metade dos 52 projetos com obras essenciais para o evento
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 13h03.
Rio - Apesar o governo federal ter revelado um orçamento inicial previsto de R$ 5,64 bilhões para menos da metade dos 52 projetos com obras essenciais para a Olimpíada de 2016 , autoridades ligadas ao evento garantiram nesta terça-feira que o fato não significa que as obras estejam fora do prazo de entrega para que a competição possa ser realizada com sucesso no Rio.
A Autoridade Pública Olímpica (APO) apresentou nesta terça pela manhã, na capital fluminense, a Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos. O documento, que detalha a participação de cada nível de governo (municipal, estadual e federal) no evento, informou que os R$ 5,64 bilhões estimados em gastos são apenas para 24 dos 52 projetos a serem executados.
Maria Sílvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal, órgão da Prefeitura do Rio responsável por coordenar a execução dos projetos e atividades do município relacionados aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, minimizou o peso deste orçamento incompleto ao falar sobre a preparação do Rio.
"O fato de o valor não estar aí não quer dizer que as obras estejam atrasadas", disse Maria Sílvia, para depois enfatizar: "Temos o suporte de uma gerenciadora, hoje o Parque Olímpico está exatamente no prazo. O (Complexo de) Deodoro é uma missão difícil, mas está longe de ser impossível. Hoje não vejo nenhum problema de atraso, mas obras são obras, até no banheiro da nossa casa, quando fazemos uma reforma (ela pode atrasar)".
Ao ser questionado sobre os atrasos no Complexo de Deodoro, palco de 11 modalidades olímpicas dos Jogos de 2016, o general Fernando Azevedo e Silva, presidente da APO, admitiu nesta terça que a Matriz de Responsabilidades poderá evoluir em seus orçamentos assim que saírem as licitações para as obras neste local de disputas. "Se perdeu um pouco a flexibilidade em algumas coisas. Deodoro é um exemplo", disse.
Já Luis Fernandes, secretário-executivo do Ministério do Esporte, falou sobre a implementação dos gastos para a construção da Vila Olímpica e enfatizou que o local "era um compromisso do poder público na candidatura" do Rio para a Olimpíada, mas admitiu que "a solução encontrada (para o local) foi ser assumida por investidores interessados no desenvolvimento imobiliário da região". Entretanto, Fernandes garantiu que "não houve transferência de qualquer obrigação do Rio/2016 para entes públicos".
Rio - Apesar o governo federal ter revelado um orçamento inicial previsto de R$ 5,64 bilhões para menos da metade dos 52 projetos com obras essenciais para a Olimpíada de 2016 , autoridades ligadas ao evento garantiram nesta terça-feira que o fato não significa que as obras estejam fora do prazo de entrega para que a competição possa ser realizada com sucesso no Rio.
A Autoridade Pública Olímpica (APO) apresentou nesta terça pela manhã, na capital fluminense, a Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos. O documento, que detalha a participação de cada nível de governo (municipal, estadual e federal) no evento, informou que os R$ 5,64 bilhões estimados em gastos são apenas para 24 dos 52 projetos a serem executados.
Maria Sílvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal, órgão da Prefeitura do Rio responsável por coordenar a execução dos projetos e atividades do município relacionados aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, minimizou o peso deste orçamento incompleto ao falar sobre a preparação do Rio.
"O fato de o valor não estar aí não quer dizer que as obras estejam atrasadas", disse Maria Sílvia, para depois enfatizar: "Temos o suporte de uma gerenciadora, hoje o Parque Olímpico está exatamente no prazo. O (Complexo de) Deodoro é uma missão difícil, mas está longe de ser impossível. Hoje não vejo nenhum problema de atraso, mas obras são obras, até no banheiro da nossa casa, quando fazemos uma reforma (ela pode atrasar)".
Ao ser questionado sobre os atrasos no Complexo de Deodoro, palco de 11 modalidades olímpicas dos Jogos de 2016, o general Fernando Azevedo e Silva, presidente da APO, admitiu nesta terça que a Matriz de Responsabilidades poderá evoluir em seus orçamentos assim que saírem as licitações para as obras neste local de disputas. "Se perdeu um pouco a flexibilidade em algumas coisas. Deodoro é um exemplo", disse.
Já Luis Fernandes, secretário-executivo do Ministério do Esporte, falou sobre a implementação dos gastos para a construção da Vila Olímpica e enfatizou que o local "era um compromisso do poder público na candidatura" do Rio para a Olimpíada, mas admitiu que "a solução encontrada (para o local) foi ser assumida por investidores interessados no desenvolvimento imobiliário da região". Entretanto, Fernandes garantiu que "não houve transferência de qualquer obrigação do Rio/2016 para entes públicos".