Governo instaura processo contra TAM por termo de isenção
Há indícios de infração aos direitos básicos do passageiro e de prática comercial abusiva no fornecimento do serviço
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 17h30.
Brasília - O governo federal quer acabar com a prática das empresas aéreas de exigir do passageiro a assinatura de um termo de isenção de responsabilidade pelas bagagens com o rótulo “frágil”. Em nota, o Ministério da Justiça informou ter instaurado processo administrativo contra a TAM Linhas Aéreas para apurar “irregularidade e prática abusiva” por esse tipo de exigência.
De acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, há indícios de infração aos direitos básicos do passageiro e de prática comercial abusiva no fornecimento do serviço. O governo avalia que a empresa aérea não tem o direito de exigir a assinatura de qualquer termo que isente sua responsabilidade pelo transporte das bagagens, e considera ser “dever do fornecedor” prevenir e reparar todos os danos causados ao consumidor.
A partir do recebimento da notificação sobre o processo administrativo, a TAM terá dez dias para apresentar defesa. Caso a infração seja constatada, a empresa poderá ser multada em até R$ 6,2 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de comunicação da TAM manifestou, por e-mail, que a companhia aérea “prestará todos os esclarecimentos necessários ao Ministério da Justiça”.
Brasília - O governo federal quer acabar com a prática das empresas aéreas de exigir do passageiro a assinatura de um termo de isenção de responsabilidade pelas bagagens com o rótulo “frágil”. Em nota, o Ministério da Justiça informou ter instaurado processo administrativo contra a TAM Linhas Aéreas para apurar “irregularidade e prática abusiva” por esse tipo de exigência.
De acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, há indícios de infração aos direitos básicos do passageiro e de prática comercial abusiva no fornecimento do serviço. O governo avalia que a empresa aérea não tem o direito de exigir a assinatura de qualquer termo que isente sua responsabilidade pelo transporte das bagagens, e considera ser “dever do fornecedor” prevenir e reparar todos os danos causados ao consumidor.
A partir do recebimento da notificação sobre o processo administrativo, a TAM terá dez dias para apresentar defesa. Caso a infração seja constatada, a empresa poderá ser multada em até R$ 6,2 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de comunicação da TAM manifestou, por e-mail, que a companhia aérea “prestará todos os esclarecimentos necessários ao Ministério da Justiça”.