Brasil

Governo fascista de Temer cairá por corrupção, diz Maduro

A operação Lava Jato também respingou no líder venezuelano, que, segundo a imprensa brasileira, pagou 11 milhões de dólares "por fora" da lei

Maduro: "parece que o poder econômico decidiu deixar Michel Temer porque já cumpriu seu papel de sicário político", disse o líder (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Maduro: "parece que o poder econômico decidiu deixar Michel Temer porque já cumpriu seu papel de sicário político", disse o líder (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

A

AFP

Publicado em 22 de maio de 2017 às 06h09.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou neste domingo que "o governo fascista do Brasil está caindo" devido às acusações de corrupção contra o presidente Michel Temer, que chamou de "sicário".

"O governo fascista está caindo; governo corrupto de máfias (...) Foram divulgadas gravações de Temer pedindo milhões de dólares a empresários, o que chamam de suborno", expressou Maduro em seu programa de TV semanal.

"Parece que o poder econômico decidiu deixar Michel Temer porque já cumpriu seu papel de sicário político (...) São presidentes sicários, são colocados um ano, para que façam o trabalho sujo, e depois os tiram (...) Mas no Brasil há um povo nas ruas que irá determinar seu próprio destino", acrescentou o presidente venezuelano.

Mas a operação Lava Jato também respingou em Maduro, que, segundo a imprensa brasileira, pagou 11 milhões de dólares "por fora" da lei ao casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, ambos presos na investigação, para a campanha de reeleição de seu antecessor, Hugo Chávez, em 2012, confessou Mônica.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaDelação premiadaGoverno TemerMichel TemerNicolás MaduroVenezuela

Mais de Brasil

Polícia Civil prende suspeito de ser mentor de ataque em assentamento em Tremembé

Defesa de Daniel Silveira volta a pedir indulto natalino e liberdade condicional

Setor naval fecha 2024 com investimentos de R$ 30 bilhões

Roupas, gestos e religião: traficantes e milicianos impõem 'cartilha do medo' nas comunidades