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Governo e PT têm estratégias diferentes, diz Edinho Silva

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirma que a comunicação do partido e do governo não seguem os mesmos princípios

Edinho Silva: ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirma que a comunicação do partido e do governo não seguem os mesmos princípios (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 13h43.

São Paulo - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, afirmou nesta segunda-feira, 7, que, após os eventos da semana passada, a estratégia de comunicação do governo é "mostrar que está governando" e que é uma preocupação diferente daquela do PT neste momento. "O governo tem uma estratégia, o partido tem outra estratégia", afirmou.

"O governo tem que continuar mostrando o que está fazendo, que está governando diante da crise política que estamos enfrentando. Mesmo diante de todas as dificuldades, o governo continua trabalhando, continua desempenhando seu papel. A presidenta está hoje anunciando Minha Casa, Minha Vida, esta semana teremos outros anúncios. É isso, o governo tem que continuar governando o País", disse a jornalistas ao deixar o Instituto Lula, em São Paulo.

A presidente Dilma Rousseff entregou nesta manhã unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida em Caxias do Sul (RS).

Edinho disse que veio a São Paulo apenas para manifestar sua "solidariedade pessoal" a Lula, depois de ter participado de manifestações favoráveis ao ex-presidente na capital paulista na semana passada.

"Eu vim só dar um abraço nele. Ele está bem, animado, bem disposto", relatou. Edinho não soube informar se Lula ainda irá para Brasília nesta semana para se encontrar com a presidente Dilma.

O ministro evitou polêmicas. Sobre a especulação de que militantes petistas teriam ficado chateados com a fala de Dilma na sexta, Edinho disse que a militância tem o direito de se manifestar.

Alguns petistas teriam reclamado que Dilma usou a fala em defesa de Lula também para promover e defender o seu governo.

"A militância está correta em se manifestar. Evidente que o papel da presidenta é um outro papel, mas, repito, a fala dela foi uma fala de balanço (do governo) e ela inicia a fala falando do presidente Lula", defendeu.

Edinho também rebateu as especulações de que o governo ou o próprio ex-ministro da Justiça Eduardo Cardozo poderiam estar por trás do vazamento das tratativas para a delação premiada do senador Delcídio Amaral.

O interesse estaria em invalidar juridicamente a delação do senador por meio do vazamento. "Não acredito nisso, ao contrário, uma das pessoas mais atingidas com a matéria da IstoÉ foi o ministro Cardozo."

Na quinta-feira, 3, a revista IstoÉ trouxe o suposto conteúdo da delação de Delcídio. O senador citaria Lula e suposta articulação de Dilma para atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato. Na sexta, a 24ª fase da operação foi deflagrada e Lula foi levado à força a depor.

Manifestações

Edinho minimizou o impulso que as manifestações pró-impeachment podem ganhar no domingo, 13, depois de a Lava Jato ter oficialmente chegado ao ex-presidente Lula.

O ministro repetiu o mantra de que o Brasil é um País democrático e que todos têm direito à livre manifestação.

"Independentemente do tamanho da manifestação, a questão do impeachment é jurídica. Não há nenhum fato jurídico que tenha respaldo na Constituição que justifique o pedido de impeachment", afirmou.

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São Paulo - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, afirmou nesta segunda-feira, 7, que, após os eventos da semana passada, a estratégia de comunicação do governo é "mostrar que está governando" e que é uma preocupação diferente daquela do PT neste momento. "O governo tem uma estratégia, o partido tem outra estratégia", afirmou.

"O governo tem que continuar mostrando o que está fazendo, que está governando diante da crise política que estamos enfrentando. Mesmo diante de todas as dificuldades, o governo continua trabalhando, continua desempenhando seu papel. A presidenta está hoje anunciando Minha Casa, Minha Vida, esta semana teremos outros anúncios. É isso, o governo tem que continuar governando o País", disse a jornalistas ao deixar o Instituto Lula, em São Paulo.

A presidente Dilma Rousseff entregou nesta manhã unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida em Caxias do Sul (RS).

Edinho disse que veio a São Paulo apenas para manifestar sua "solidariedade pessoal" a Lula, depois de ter participado de manifestações favoráveis ao ex-presidente na capital paulista na semana passada.

"Eu vim só dar um abraço nele. Ele está bem, animado, bem disposto", relatou. Edinho não soube informar se Lula ainda irá para Brasília nesta semana para se encontrar com a presidente Dilma.

O ministro evitou polêmicas. Sobre a especulação de que militantes petistas teriam ficado chateados com a fala de Dilma na sexta, Edinho disse que a militância tem o direito de se manifestar.

Alguns petistas teriam reclamado que Dilma usou a fala em defesa de Lula também para promover e defender o seu governo.

"A militância está correta em se manifestar. Evidente que o papel da presidenta é um outro papel, mas, repito, a fala dela foi uma fala de balanço (do governo) e ela inicia a fala falando do presidente Lula", defendeu.

Edinho também rebateu as especulações de que o governo ou o próprio ex-ministro da Justiça Eduardo Cardozo poderiam estar por trás do vazamento das tratativas para a delação premiada do senador Delcídio Amaral.

O interesse estaria em invalidar juridicamente a delação do senador por meio do vazamento. "Não acredito nisso, ao contrário, uma das pessoas mais atingidas com a matéria da IstoÉ foi o ministro Cardozo."

Na quinta-feira, 3, a revista IstoÉ trouxe o suposto conteúdo da delação de Delcídio. O senador citaria Lula e suposta articulação de Dilma para atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato. Na sexta, a 24ª fase da operação foi deflagrada e Lula foi levado à força a depor.

Manifestações

Edinho minimizou o impulso que as manifestações pró-impeachment podem ganhar no domingo, 13, depois de a Lava Jato ter oficialmente chegado ao ex-presidente Lula.

O ministro repetiu o mantra de que o Brasil é um País democrático e que todos têm direito à livre manifestação.

"Independentemente do tamanho da manifestação, a questão do impeachment é jurídica. Não há nenhum fato jurídico que tenha respaldo na Constituição que justifique o pedido de impeachment", afirmou.

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