Governo diz que plebiscito é consenso entre a base aliada
A data da consulta popular, questões e validade das mudanças ainda serão debatidas
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 23h42.
Brasília - Após dia intenso de reuniões entre a presidenta Dilma Rousseff, presidentes de partidos e líderes da base aliada na Câmara e no Senado, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, reiterou hoje (27) que o governo conseguiu consenso em torno da proposta de um plebiscito sobre a reforma política. No entanto, a data da consulta popular, questões e validade das mudanças ainda serão debatidas.
“A manifestação da população tem que ser feita e por isso todos os partidos, todos os líderes, estão convictos de que a consulta à população, o plebiscito, essa forma de consulta é fundamental. Porque ouve em primeiro lugar a população e depois o Congresso deliberará de acordo com os anseios que, legitimamente, de forma organizada, serão ouvidos a população”, disse a ministra.
Mais cedo, após a reunião com os presidentes de partidos, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarara já haver um consenso sobre a consulta popular prévia, em forma de plebiscito, e não um referendo, como têm sugerido algumas lideranças políticas. No referendo, o povo é consultado depois que o Congresso aprova um texto-base.
De acordo com o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a opção pelo plebiscito foi acolhida “sem exceção” pelos líderes partidários quando confrontada com a alternativa do referendo.
Com o acordo em torno do tipo de consulta popular, os temas do plebiscito serão debatidos pelos parlamentares. “O que vai constar, o tempo que vai levar para ser feito, e quando vai valer serão definidos com as bancadas. Uma série de fatores será levada às bancadas. Vai ser necessário costurar acordos”, avaliou o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha.
O líder do PR, Anthony Garotinho, aproveitou a reunião para sugerir a Dilma que o plebiscito inclua uma pergunta sobre a formação de uma Assembleia Nacional Constituinte para revisar o texto vigente desde 1988.
Garotinho quer que os deputados eleitos em 2014 tenham a missão de revisar a Constituição, caso a população decida pelo sim. Perguntado sobre a reação da presidenta, o deputado disse que Dilma “quer focar primeiro na questão da reforma política”.
A presidenta deve reunir os ministros do governo e receber a oposição na segunda-feira (1°) para discutir a proposta. A ideia é enviar uma mensagem ao Congresso com a sugestão do plebiscito até a próxima terça-feira (2). O governo diz já ter consultado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o prazo necessário para organização e execução do plebiscito, mas ainda não teve resposta.
Brasília - Após dia intenso de reuniões entre a presidenta Dilma Rousseff, presidentes de partidos e líderes da base aliada na Câmara e no Senado, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, reiterou hoje (27) que o governo conseguiu consenso em torno da proposta de um plebiscito sobre a reforma política. No entanto, a data da consulta popular, questões e validade das mudanças ainda serão debatidas.
“A manifestação da população tem que ser feita e por isso todos os partidos, todos os líderes, estão convictos de que a consulta à população, o plebiscito, essa forma de consulta é fundamental. Porque ouve em primeiro lugar a população e depois o Congresso deliberará de acordo com os anseios que, legitimamente, de forma organizada, serão ouvidos a população”, disse a ministra.
Mais cedo, após a reunião com os presidentes de partidos, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarara já haver um consenso sobre a consulta popular prévia, em forma de plebiscito, e não um referendo, como têm sugerido algumas lideranças políticas. No referendo, o povo é consultado depois que o Congresso aprova um texto-base.
De acordo com o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a opção pelo plebiscito foi acolhida “sem exceção” pelos líderes partidários quando confrontada com a alternativa do referendo.
Com o acordo em torno do tipo de consulta popular, os temas do plebiscito serão debatidos pelos parlamentares. “O que vai constar, o tempo que vai levar para ser feito, e quando vai valer serão definidos com as bancadas. Uma série de fatores será levada às bancadas. Vai ser necessário costurar acordos”, avaliou o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha.
O líder do PR, Anthony Garotinho, aproveitou a reunião para sugerir a Dilma que o plebiscito inclua uma pergunta sobre a formação de uma Assembleia Nacional Constituinte para revisar o texto vigente desde 1988.
Garotinho quer que os deputados eleitos em 2014 tenham a missão de revisar a Constituição, caso a população decida pelo sim. Perguntado sobre a reação da presidenta, o deputado disse que Dilma “quer focar primeiro na questão da reforma política”.
A presidenta deve reunir os ministros do governo e receber a oposição na segunda-feira (1°) para discutir a proposta. A ideia é enviar uma mensagem ao Congresso com a sugestão do plebiscito até a próxima terça-feira (2). O governo diz já ter consultado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o prazo necessário para organização e execução do plebiscito, mas ainda não teve resposta.