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Governo começa a avaliar leilão de energia A-1 para 2014

Leilão deverá cobrir a descontratação das distribuidoras de eletricidade a partir do início de 2015


	Cabos de transmissão de energia elétrica próximos a usina hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Cabos de transmissão de energia elétrica próximos a usina hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 18h23.

Rio de Janeiro - O governo federal começa a discutir nesta semana a necessidade de realização de um leilão de energia A-1 ainda este ano para cobrir a descontratação das distribuidoras de eletricidade a partir do início de 2015, disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim.

A descontratação será de aproximadamente 4.500 megawatts no primeiro semestre do próximo ano.

"Eu diria que isso (a realização de leilão A-1) é uma tendência, mas ainda não está decidido", disse Tolmasquim a jornalistas durante evento de infraestrutura.

Ele explicou que parte dessa descontratação poderá ser coberta por concessões de usinas de eletricidade que vencem nos próximos meses.

Tolmasquim afirmou que essa parcela que virá de renovação de concessões será significativa, porém não suficiente para cobrir a descontratação das distribuidoras.

"Temos que decidir isso o quanto antes, porque tem prazos para se fazer edital e realizar o leilão. Ainda dá tempo (neste ano)", disse Tolmasquim.

Pouco antes, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, admitiu a possibilidade do governo federal realizar o leilão A-1 este ano, mas alertou a jornalistas que a realização do certame precisa ser bem estudada.

"Temos que ver como fazer, porque, pela legislação, hoje se faz um leilão para no mínimo um ano, mas teria que ser para seis meses, senão se provoca sobrecontratação", disse Zimmermann.

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