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Governo acredita em queda de preços de hotéis para Copa

Segundo secretária Nacional do Consumidor, preços deverão cair por uma procura por vagas menor do que se esperava

Placa da Copa do Mundo em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha: Ministério do Turismo aponta que hotéis situados em algumas das cidades-sede ainda estão com vagas (Gregg Newton/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 16h30.

Rio de Janeiro - O governo trabalha com a perspectiva de estabilidade e até redução de preços nas tarifas dos hotéis antes do início da Copa do Mundo , devido a uma procura por vagas menor do que se esperava, disse nesta segunda-feira a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira.

Segundo a secretária, números do Ministério do Turismo apontam que hotéis situados em algumas das 12 cidades-sede do Mundial ainda estão com vagas disponíveis para o período da Copa do Mundo. Em certos casos, disse Pereira, há até promoções de tarifas para tentar atrair hóspedes.

"Não há uma grande procura que tenha provocado novas elevações de preços. Há ociosidade em algumas cidades da Copa e estão havendo promoções", disse a secretária, cujo órgão é vinculado ao Ministério da Justiça, em entrevista à Reuters.

"Em junho, por conta da Copa, praticamente não haverá eventos corporativos em hotéis, congressos e eventos. Vai estar quase tudo parado na Copa e não há problema de acomodação... estamos apostando na boa e velha lei da oferta e da procura. Esperamos preços se estabilizando e em casos até menores", acrescentou.

Diante de denúncias e reclamações de consumidores sobre altos preços em diferentes setores, a secretaria abriu no começo do ano um canal de diálogo com diversos serviços ligados à Copa do Mundo como hotelaria, turismo, telefonia e outros para tentar melhorar a qualidade do atendimento ao público.

Ao menos oito investigações estão em curso na secretaria, todas ligadas a redes hoteleiras que operam no Brasil. Há denúncias de sobrepreço e preços abusivos.

"As pessoas têm que entender que a Copa acaba em julho, mas a secretaria continua e as investigações também", disse, acrescentando que a secretaria pode aplicar multas de até 6 milhões de reais em caso de confirmação das denúncias.

Até a Fifa pode ser responsabilizada judicialmente em caso de abuso ao código de defesa do consumidor, de acordo com a secretária.

Um dos alvos da secretaria é a rede hoteleira do Rio de Janeiro. Recentemente, houve uma reunião na cidade com representantes da hotéis em função de ações do Procon local e de reclamações de consumidores.

A secretaria solicitou que os hotéis colocassem em seus sites os preços cobrados durante o período da Copa e comparativos com outros períodos de elevada demanda, como Carnaval e Réveillon. Nada disso foi feito, segundo ela.

"O Rio tem a fama de praticar preços altos e acho que a rede hoteleira do Rio de Janeiro perdeu a chance de dialogar conosco e ser transparente com a sociedade. Não temos mais diálogo com a rede do Rio de Janeiro. Os hotéis continuam sendo investigados", afirmou.

No fim deste mês, a secretaria vai inaugurar, em parceira com os Procons das cidades-sede, um Centro Integrado de Proteção ao Consumidor voltado exclusivamente para a Copa do Mundo.

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Rio de Janeiro - O governo trabalha com a perspectiva de estabilidade e até redução de preços nas tarifas dos hotéis antes do início da Copa do Mundo , devido a uma procura por vagas menor do que se esperava, disse nesta segunda-feira a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira.

Segundo a secretária, números do Ministério do Turismo apontam que hotéis situados em algumas das 12 cidades-sede do Mundial ainda estão com vagas disponíveis para o período da Copa do Mundo. Em certos casos, disse Pereira, há até promoções de tarifas para tentar atrair hóspedes.

"Não há uma grande procura que tenha provocado novas elevações de preços. Há ociosidade em algumas cidades da Copa e estão havendo promoções", disse a secretária, cujo órgão é vinculado ao Ministério da Justiça, em entrevista à Reuters.

"Em junho, por conta da Copa, praticamente não haverá eventos corporativos em hotéis, congressos e eventos. Vai estar quase tudo parado na Copa e não há problema de acomodação... estamos apostando na boa e velha lei da oferta e da procura. Esperamos preços se estabilizando e em casos até menores", acrescentou.

Diante de denúncias e reclamações de consumidores sobre altos preços em diferentes setores, a secretaria abriu no começo do ano um canal de diálogo com diversos serviços ligados à Copa do Mundo como hotelaria, turismo, telefonia e outros para tentar melhorar a qualidade do atendimento ao público.

Ao menos oito investigações estão em curso na secretaria, todas ligadas a redes hoteleiras que operam no Brasil. Há denúncias de sobrepreço e preços abusivos.

"As pessoas têm que entender que a Copa acaba em julho, mas a secretaria continua e as investigações também", disse, acrescentando que a secretaria pode aplicar multas de até 6 milhões de reais em caso de confirmação das denúncias.

Até a Fifa pode ser responsabilizada judicialmente em caso de abuso ao código de defesa do consumidor, de acordo com a secretária.

Um dos alvos da secretaria é a rede hoteleira do Rio de Janeiro. Recentemente, houve uma reunião na cidade com representantes da hotéis em função de ações do Procon local e de reclamações de consumidores.

A secretaria solicitou que os hotéis colocassem em seus sites os preços cobrados durante o período da Copa e comparativos com outros períodos de elevada demanda, como Carnaval e Réveillon. Nada disso foi feito, segundo ela.

"O Rio tem a fama de praticar preços altos e acho que a rede hoteleira do Rio de Janeiro perdeu a chance de dialogar conosco e ser transparente com a sociedade. Não temos mais diálogo com a rede do Rio de Janeiro. Os hotéis continuam sendo investigados", afirmou.

No fim deste mês, a secretaria vai inaugurar, em parceira com os Procons das cidades-sede, um Centro Integrado de Proteção ao Consumidor voltado exclusivamente para a Copa do Mundo.

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