Governistas tentam derrubar CPI da Petrobras
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministra da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, deve ser a porta-voz do pedido de impugnação
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 18h10.
Brasília - Em mais uma tentativa de inviabilizar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras , governistas vão apresentar nesta terça-feira mais uma questão de ordem questionando a conexão entre os objetos propostos pelo requerimento que pede as investigações.
A estratégia é, com isso, fundamentar um pedido de impugnação da comissão, alegando que ela não poderia existir, já que pretende apurar fatos sem relação entre si.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministra da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, deve ser a porta-voz do pedido de impugnação.
Após apresentada em plenário, a questão de ordem precisa ser analisada pelo presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL).
O peemedebista, desde o início dos rumores de criação de uma CPI, tem se manifestado contrário às investigações por parlamentares, alegando que isso serviria de "palanque eleitoral" para a oposição.
O requerimento protocolado semana passada pela oposição, que será lido em plenário ainda hoje por Renan, prevê quatro objetos a serem investigados pelos senadores. São eles: processo de aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA); indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela companhia holandesa SMB Offshore; denúncias de falta de segurança em plataformas; indícios de superfaturamento na construção de refinarias.
O argumento para o pedido de impugnação da CPI é o mesmo que vem sendo usado desde semana passada pelos oposicionistas para contra-atacar as ordens do Palácio do Planalto, que orientou pela ampliação dos objetos de investigação da comissão.
A ideia do governo era incluir investigações sobre a construção do porto de Suape, e tentar alcançar o pré-candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB), e também o cartel nas obras de trens e metrô em São Paulo, governado pelo PSDB do também postulante ao Planalto Aécio Neves.
Em outra frente, já começou a coleta de assinaturas para instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cartel. Em resposta, a oposição também já deu início à coleta de assinaturas, na Câmara, para instalar uma CPMI da Petrobrás.
Brasília - Em mais uma tentativa de inviabilizar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras , governistas vão apresentar nesta terça-feira mais uma questão de ordem questionando a conexão entre os objetos propostos pelo requerimento que pede as investigações.
A estratégia é, com isso, fundamentar um pedido de impugnação da comissão, alegando que ela não poderia existir, já que pretende apurar fatos sem relação entre si.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministra da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, deve ser a porta-voz do pedido de impugnação.
Após apresentada em plenário, a questão de ordem precisa ser analisada pelo presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL).
O peemedebista, desde o início dos rumores de criação de uma CPI, tem se manifestado contrário às investigações por parlamentares, alegando que isso serviria de "palanque eleitoral" para a oposição.
O requerimento protocolado semana passada pela oposição, que será lido em plenário ainda hoje por Renan, prevê quatro objetos a serem investigados pelos senadores. São eles: processo de aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA); indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela companhia holandesa SMB Offshore; denúncias de falta de segurança em plataformas; indícios de superfaturamento na construção de refinarias.
O argumento para o pedido de impugnação da CPI é o mesmo que vem sendo usado desde semana passada pelos oposicionistas para contra-atacar as ordens do Palácio do Planalto, que orientou pela ampliação dos objetos de investigação da comissão.
A ideia do governo era incluir investigações sobre a construção do porto de Suape, e tentar alcançar o pré-candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB), e também o cartel nas obras de trens e metrô em São Paulo, governado pelo PSDB do também postulante ao Planalto Aécio Neves.
Em outra frente, já começou a coleta de assinaturas para instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cartel. Em resposta, a oposição também já deu início à coleta de assinaturas, na Câmara, para instalar uma CPMI da Petrobrás.