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Governador de São Paulo mantém procurador-geral de Justiça

Marcio Fernando Elias Rosa conquistou sábado a reeleição para chefiar o Ministério Público paulista por mais dois anos

CPTM: Elias Rosa pretende agilizar as investigações sobre o cartel metroferroviário que teria atuado em São Paulo entre 1998 e 2008 (foto/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 10h22.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) nomeou ontem (7) Marcio Fernando Elias Rosa para novo mandato de procurador-geral de Justiça de São Paulo. Elias Rosa conquistou sábado a reeleição para chefiar o Ministério Público paulista por mais dois anos. Ele obteve 1.095 votos contra 791 de seu oponente, Luiz Antonio Guimarães Marrey.

Alckmin telefonou para a Procuradoria às 14h32 e comunicou a Elias Rosa sua decisão de reconduzi-lo ao cargo. "Recebi com naturalidade a nomeação", disse o procurador. "O resultado da eleição indicou que a classe deseja a continuidade de projeto institucional em favor da sociedade", justificou.

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Elias Rosa pretende agilizar as investigações sobre o cartel metroferroviário que teria atuado em São Paulo entre 1998 e 2008. Ele planeja ampliar a estrutura do Grupo de Combate a Delitos Econômicos, da Promotoria do Patrimônio Público e dos núcleos de apoio às investigações com a admissão de profissionais que serão contatados por meio de concurso público - em janeiro, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que prevê a contratação de 120 analistas técnico-científicos, todos com formação superior.

Ele anunciou que vai retomar já na próxima semana, perante o Colégio de Procuradores do Órgão Especial, a discussão sobre a criação de promotorias regionais em todo o Estado com atuação exclusiva nas áreas de saúde e educação.

Na Capital, a meta é instalar promotorias especializadas para as áreas da educação e violência doméstica, com cerca de 30 promotores.

O procurador-geral informou que o Ministério Público paulista vai lançar, em 45 dias, duas campanhas de grande impacto, a exemplo da que ele liderou, em 2013, contra a PEC 37, que excluía a promotoria das investigações criminais.

Uma campanha é contra "toda e qualquer forma de intolerância". Outra para instituição do "DNA das armas de fogo". "Um registro geral para reduzir o comércio ilícito de armas de fogo e consequente redução dos casos de latrocínio." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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