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GM prorroga PDV em São José dos Campos

Assim como não divulgou o número de demissionários, a GM e o sindicato não informaram quantas pessoas trabalham ou ainda estão em licença remunerada na unidade


	GM em São José dos Campos: GM ratificou que decisão de fechar linha de montagem na unidade ocorre porque custos de produção e trabalhistas são os maiores da América do Sul
 (Roosevelt Cassio/Reuters)

GM em São José dos Campos: GM ratificou que decisão de fechar linha de montagem na unidade ocorre porque custos de produção e trabalhistas são os maiores da América do Sul (Roosevelt Cassio/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 17h01.

São Paulo - A General Motors do Brasil anunciou nesta segunda-feira, 09, a prorrogação, até sexta-feira, 13, do Programa de Demissões Voluntária (PDV) para os 750 funcionários da linha de montagem do Classic, em São José dos Campos (SP), que terminaria na sexta-feira passada.

O PDV prevê, além de todas as verbas rescisórias, a prorrogação das indenizações até 31 de dezembro, como, por exemplo, 13º salário e participação nos lucros, bem como a manutenção do seguro de saúde até abril de 2014 aos que aceitarem o programa .

A GM não informou quantos funcionários aderiram ao PDV até agora, mas, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, a adesão ao programa teria sido "baixíssima".

A montadora anunciou ainda a retomada da produção do modelo Classic a partir desta segunda-feira em um volume bem menor que os 150 veículos por dia fabricados até dia 16 de agosto, quando decidira antecipar o fim da produção do Classic na cidade, previsto para dezembro.

Após a pressão dos sindicalistas, no dia 23 de agosto a GM anunciou o retorno da produção do Classic até o final do ano. Informou, ainda, que utilizaria na linha de montagem ou deixaria em licença remunerada até dezembro os funcionários que não aceitassem o PDV.

Assim como não divulgou o número de demissionários, a GM e o sindicato não informaram quantas pessoas trabalham ou ainda estão em licença remunerada na unidade.

A GM ratificou que a decisão de fechar a linha de montagem em São José dos Campos ocorre porque os custos de produção e trabalhistas são os maiores da América do Sul e informou também que a produção do modelo seguirá em São Caetano do Sul e na Argentina.

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