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Gleisi Hoffmann sinaliza saída do governo Lula para disputar vaga na Câmara em 2026

Ministra de Relações Institucionais pretende deixar cargo até abril e se soma a lista de 14 auxiliares que já saíram da Esplanada desde 2023

Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais (Secretaria de Relações Institucionais/Flickr/Divulgação)

Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais (Secretaria de Relações Institucionais/Flickr/Divulgação)

Publicado em 22 de dezembro de 2025 às 16h05.

Última atualização em 22 de dezembro de 2025 às 16h06.

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), tem informado a aliados que pretende deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. Segundo relatos de fontes próximas, a decisão está vinculada ao prazo legal de desincompatibilização, que termina em abril do próximo ano.

Caso confirme o plano, Gleisi deverá se afastar do cargo até abril, quando se encerra o período exigido pela legislação eleitoral para ministros que desejam concorrer a cargos eletivos. A ministra foi a segunda deputada federal mais votada do Paraná em 2022, com mais de 261 mil votos.

Em março de 2023, Gleisi licenciou-se do mandato parlamentar para assumir a articulação política do governo Lula. À frente da pasta, tornou-se uma das principais responsáveis pela relação do Planalto com o Congresso Nacional, em um cenário marcado por negociações com um Legislativo fragmentado.

A eventual saída colocará Gleisi entre mais de uma dezena de ministros que já deixaram o primeiro escalão desde o início do terceiro mandato de Lula, em janeiro de 2023. Ao todo, 14 nomes passaram por mudanças na equipe ministerial até agora.

A saída mais recente foi a de Celso Sabino, do Turismo, a 14ª baixa registrada. Antes dele, houve trocas em áreas como Secretaria-Geral da Presidência, Previdência Social, Mulheres, Saúde, a própria Secretaria de Relações Institucionais, além dos ministérios das Comunicações e da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Pressão eleitoral sobre ministros

Para 2025, outros nomes do governo também aparecem como potenciais candidatos. O mais citado é o do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), alvo de pressão interna do partido para disputar o governo de São Paulo ou uma vaga no Senado. A possível debandada reflete a antecipação do calendário eleitoral e o esforço do PT para fortalecer suas candidaturas em disputas estratégicas.

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