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Gilmar Mendes autoriza investigações contra PMDB e PP

Presidente do TSE, Gilmar Mendes, autoriza andamento das investigações contra PMDB e PP

Gilmar Mendes: investigações vão apurar irregularidades apontadas na operação Lava Jato (Evaristo Sa / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2016 às 13h41.

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), Gilmar Mendes, decidiu autorizar na noite de quarta-feira, 10, o andamento das investigações contra o PMDB e o PP , atendendo pedido feito pela corregedora-geral da Justiça Eleitoral, a ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Na última terça-feira, 9, a corregedora havia pedido que fossem abertas investigações contra o PMDB e o PP com base nas apurações em andamento no âmbito da Operação Lava Jato .

O pedido foi feito ao presidente do TSE, que na semana passada solicitou apuração semelhante sobre o uso de verbas públicas da Petrobras, mas com relação ao PT.

Se a investigação concluir que houve uso de financiamento vedado pela legislação eleitoral, o resultado pode ser a extinção das siglas.

"Constato, nesta análise preliminar da documentação, indícios de práticas ilegais tanto por parte do PT, quanto pelo PP e pelo PMDB", alegou a corregedora, que cita depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, personagens centrais da Operação Lava Jato.

Relatoria

O TSE ainda precisa definir quem deve ser o relator dos processos. No entendimento de Maria Thereza, que deixará o cargo nas próximas semanas, os processos devem ser distribuídos livremente entre os integrantes da Corte, em vez de ficar a cargo da Corregedoria.

O plenário do TSE deverá discutir o assunto no próximo dia 23.

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Na última terça-feira, 9, a corregedora havia pedido que fossem abertas investigações contra o PMDB e o PP com base nas apurações em andamento no âmbito da Operação Lava Jato .

O pedido foi feito ao presidente do TSE, que na semana passada solicitou apuração semelhante sobre o uso de verbas públicas da Petrobras, mas com relação ao PT.

Se a investigação concluir que houve uso de financiamento vedado pela legislação eleitoral, o resultado pode ser a extinção das siglas.

"Constato, nesta análise preliminar da documentação, indícios de práticas ilegais tanto por parte do PT, quanto pelo PP e pelo PMDB", alegou a corregedora, que cita depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, personagens centrais da Operação Lava Jato.

Relatoria

O TSE ainda precisa definir quem deve ser o relator dos processos. No entendimento de Maria Thereza, que deixará o cargo nas próximas semanas, os processos devem ser distribuídos livremente entre os integrantes da Corte, em vez de ficar a cargo da Corregedoria.

O plenário do TSE deverá discutir o assunto no próximo dia 23.

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