Gilmar Mendes arquiva inquérito contra Lindbergh Farias
Ministro acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que opinou pela ausência de provas suficientes para abertura de uma ação penal
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2014 às 19h25.
Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu arquivar um inquérito contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Mendes acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que opinou pela ausência de provas suficientes para abertura de uma ação penal.
De acordo com a PGR, após abertura do inquérito no STF, as diligências que foram feitas não conseguiram dar continuidade às investigações.
“Não existem dados concretos mínimos a amparar eventual instauração de ação penal. Igualmente não há indicativo de meios razoáveis para investigar fatos que aconteceram há muito e, pela natureza do que indicado possa ter ocorrido – certamente praticado às escondidas, com normalmente ocorre em crimes desse jaez – restrita inócua qualquer pretensão em continuar o presente feito investigativo”, diz a procuradoria.
No inquérito, um desembargador do Rio de Janeiro e um servidor da prefeitura da cidade são acusados do crime de corrupção passiva.
Em uma gravação telefônica captada com autorização judicial , o funcionário é acusado de oferecer propina ao magistrado para favorecer Lindbergh em decisões judiciais em 2008, período em que o senador ocupava o cargo de prefeito de Nova Iguaçu (RJ).
Gilmar Mendes também autorizou o compartilhamento dos dados apurados no inquérito para que sejam utilizados em outra ação que trata do mesmo assunto.
Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu arquivar um inquérito contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Mendes acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que opinou pela ausência de provas suficientes para abertura de uma ação penal.
De acordo com a PGR, após abertura do inquérito no STF, as diligências que foram feitas não conseguiram dar continuidade às investigações.
“Não existem dados concretos mínimos a amparar eventual instauração de ação penal. Igualmente não há indicativo de meios razoáveis para investigar fatos que aconteceram há muito e, pela natureza do que indicado possa ter ocorrido – certamente praticado às escondidas, com normalmente ocorre em crimes desse jaez – restrita inócua qualquer pretensão em continuar o presente feito investigativo”, diz a procuradoria.
No inquérito, um desembargador do Rio de Janeiro e um servidor da prefeitura da cidade são acusados do crime de corrupção passiva.
Em uma gravação telefônica captada com autorização judicial , o funcionário é acusado de oferecer propina ao magistrado para favorecer Lindbergh em decisões judiciais em 2008, período em que o senador ocupava o cargo de prefeito de Nova Iguaçu (RJ).
Gilmar Mendes também autorizou o compartilhamento dos dados apurados no inquérito para que sejam utilizados em outra ação que trata do mesmo assunto.