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General Carlos Alberto Cruz é escolhido ministro da Secretaria de Governo

O General de Divisão é o quarto militar indicado por Bolsonaro para integrar seu futuro governo

General: ele cuidará da articulação do governo com o Congresso (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

General: ele cuidará da articulação do governo com o Congresso (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Clara Cerioni

Publicado em 26 de novembro de 2018 às 11h21.

Última atualização em 26 de novembro de 2018 às 15h47.

São Paulo — O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou nesta segunda-feira (26) que o General de Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz será ministro da Secretaria de Governo.

A decisão foi divulgada por Bolsonaro em seu Twitter.

Cruz é ex-comandante das forças da ONU no Haiti, de 2006 a 2009, e no Congo, em 2016, pelas Forças Armadas Brasileiras. 

Quando foi convidado a comandar a missão no Congo, o general já estava na reserva, mas aceitou a missão. Em seu trabalho no país africano, ele liderou a primeira missão internacional que teve autorização do Conselho das Nações Unidas para desarmar e desmobilizar grupos rebeldes e milícias que atacavam civis.

Atualmente, o chefe da Secretaria de Governo, que despacha do Palácio do Planalto, é o ministro Carlos Marun. A principal missão da pasta é a articulação com o Congresso Nacional e com partidos políticos e o diálogo com estados e municípios.

Além disso, é através da Secretaria de Governo que o futuro presidente estabelece relações com organizações civis e entidades representativas da juventude.

Carlos Alberto dos Santos Cruz é o quarto militar indicado por Bolsonaro para integrar seu futuro governo.

Além de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão, também compõem seu time o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que ficará à frente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Fernando Azevedo Silva, no Ministério da Defesa.

Segurança Pública

Na semana passada, o filho do presidente eleito Carlos Bolsonaro divulgou em sua conta no Twitter, que Cruz seria indicado por Sérgio Moro para a Secretaria da Segurança Pública.

A informação, no entanto, não foi confirmada por Bolsonaro no dia.

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