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Gasto de água na sede do governo de SP dispara em janeiro

Na eclosão da crise de água em São Paulo, consumo no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo, teve aumento de 22% no primeiro mês do ano


	Geraldo Alckmin: gasto de água da sede do governo em janeiro foi o maior em 12 meses
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: gasto de água da sede do governo em janeiro foi o maior em 12 meses (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 8 de abril de 2014 às 10h04.

São Paulo – Em pleno tempo de águas magras no sistema que abastece mais de 8 milhões de pessoas em São Paulo, a sede do governo do Estado registrou disparada no consumo de água.

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a alta no mês de janeiro, quando estourou a crise de água, foi de 22%.

Ao todo, o Palácio dos Bandeirantes usou 1,98 milhão de litros de água no período, 160 mil litros a mais do que em dezembro de 2013.

O gasto em janeiro foi o maior registrado nos últimos 12 meses, disse o jornal, e custou R$ 51.755,00.

Economia

Ainda segundo o jornal, a sede do governo, localizada no bairro do Morumbi, é suprida pela represa de Guarapiranga, e não pelo sistema Cantareira, cujo baixo nível de água vem quebrando recordes consecutivos.

Outro dado que o governo usa a seu favor é o de que reduziu o consumo total do de água nas instalações oficias em 60% nos últimos 13 anos. E que em fevereiro deste ano, reduziu o gasto com água em 9% comparado ao mesmo mês em 2013.

O governo de Geraldo Alckmin disse ainda que o consumo per capita do palácio "está abaixo do indicado para prédios públicos, que é de 50 litros por dia por funcionário". Segundo informou ao jornal, cada funcionário do palácio gasta em média 32 litros de água por dia.

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