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Garotinho antes de ser preso: 'faxina anti-corrupção não acabou'

Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o ex-governador afirmou que “nem ele nem nenhum dos acusados cometeu crime”

GAROTINHO: ex-governador do RJ foi preso nesta quarta-feira / Leonardo Prado/Agência Câmara/VEJA (Inácio Teixeira/Coperphoto/Divulgação/Divulgação)

Valéria Bretas

Publicado em 22 de novembro de 2017 às 12h09.

São Paulo – Algumas horas antes de ser preso pela Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (22), o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR) fez uma transmissão ao vivo em seu perfil no Facebook celebrando a prisão dos deputados peemedebistas Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi.

Segundo informações do jornal O Globo, Garotinho afirmou que “a faxina” contra políticos corruptos ainda não havia terminado. O perfil do ex-governador foi retirado do ar logo em seguida.

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“Tem até aquela piadinha do PMDB, o Partido do Movimento Democrático de Benfica, está todo mundo em Benfica. Os três deputados, o ex-governador (Sergio Cabral), os seus principais auxiliares, os seus operadores, vários empresários. Uma situação terrível. É preciso que a população acorde, porque ainda não terminou a faxina. Faltam outros setores que foram altamente envolvidos com essa safadeza toda", disse Garotinho na rede social.

Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o ex-governador atribuiua sua prisão e a de sua mulher, a ex-governadora Rosinha Garotinho, a uma perseguição desde que denunciou o esquema do ex-governador Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio. Garotinho sustenta, ainda, que “nem ele nem nenhum dos acusados cometeu crime”.

Os pedidos de prisão foram feito pelo Ministério Público Eleitoral, que investiga a arrecadação de dinheiro ilícito para o financiamento da campanha dos dois. Esta é a segunda vez que o ex-governador é preso. Da primeira vez, em setembro deste ano, o ex-governador foi condenado por compra de votos e sentenciado à prisão domiciliar.

 

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