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Garis ameaçam entrar em greve a partir da próxima segunda no Rio

A categoria reivindica 10% de aumento salarial, além de implantação imediata do novo Plano de Cargos e Salários

Greve de Garis: a Comlurb ofereceu inicialmente 3,73% de reajuste (Tania Rego/Agência Brasil/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de abril de 2019 às 12h16.

Última atualização em 22 de abril de 2019 às 16h27.

O município do Rio de Janeiro poderá enfrentar nova greve dos garis a partir da próxima segunda-feira (22). A paralisação das atividades foi decidida pelos funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) durante assembleia no último dia 18.

O presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro (Simaeco-Rio), Antonio Carlos da Silva, que representa a categoria, está aguardando contraproposta da Comlurb para marcar nova assembleia que definirá a manutenção ou não da greve.

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"Assim que (a empresa) apresentar a contraproposta, eu vou comunicar aos trabalhadores para ver o que a gente faz. O ideal é marcar nova assembleia para discutir essa contraproposta e definir o movimento, se continua ou se cessa".

A categoria reivindica 10% de aumento salarial, além de implantação imediata do novo Plano de Cargos e Salários, extensão do adicional de coleta para todos que realizam este trabalho, inclusão de vigias e agentes de preparo de alimentos no adicional de insalubridade, aumento no tíquete alimentação, entre outros pleitos.

A Comlurb ofereceu inicialmente 3,73% de reajuste.

Antonio Carlos da Silva pretende negociar durante este fim de semana nova contraproposta que atenda aos pleitos dos trabalhadores, visando encaminhar o tema para a categoria ainda na segunda-feira, em nova reunião, para definir os novos rumos do movimento. Ele informou que para que a greve seja iniciada, é preciso um aviso prévio de 72 horas, como determina a legislação, porque a coleta de lixo é considerada serviço essencial.

Comlurb

Em nota, a Comlurb disse que mantém conversas constantes com a direção do Simaeco-Rio, com o objetivo de "mostrar os avanços da proposta, que inclui o maior e melhor pacote de benefícios do país da categoria, e fechar um acordo definitivo para evitar a paralisação dos garis".

A proposta da companhia prevê reajuste baseado no índice de inflação, extensivo ao tíquete refeição e alimentação, que passará a ter valor mensal de R$ 736,48, além de concessão de insalubridade para os agentes de preparo de alimentos de escolas municipais e conclusão da implantação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS). A Comlurb salientou que seus empregados "têm planos de saúde e odontológico, auxílio-creche e diversos outros benefícios".

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