Blogueira fitness é denunciada por falsa identidade e estelionato
Blogueira fitness foi acusada de exercer ilegalmente a profissão de educadora física por ministrar aulas de ginástica
Estadão Conteúdo
Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 13h44.
Última atualização em 22 de fevereiro de 2017 às 16h58.
São Paulo - O Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro (CREF1) encaminhou uma queixa-crime ao Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro contra a blogueira Gabriela Pugliesi, por exercício ilegal da profissão de educadora física.
O exercício em questão teria acontecido durante um evento da Unilever realizado no dia 31 de janeiro, em que a blogueira era uma das convidadas. O CREF1 alega que recebeu denúncias e vídeos de Gabriela ministrando aulas de ginástica na praia da Barra.
De acordo com a queixa-crime encaminhada ao MP, após as denúncias, o CREF1 deslocou um grupo de agentes de fiscalização para o local, mas o evento já havia sido encerrado.
O Conselho então juntou os vídeos recebidos como provas e os encaminhou ao órgão, acusando Pugliesi de crime de falsa identidade, previsto nos artigos 132 e 307, e de estelionato, previsto no artigo 171, ambos no Código Penal.
O exercício ilegal da profissão é considerado uma contravenção penal, de acordo com a Lei nº 3688, a Lei de Contravenções Penais, e a pena é de prisão simples, de 15 dias a três meses ou multa.
Logo após o evento, a blogueira negou que tenha ministrado aulas de ginástica no evento, via comunicado oficial a imprensa.
"Gostaríamos de esclarecer que, no dia 31 de janeiro, Gabriela Pugliesi e Erasmo Viana (noivo da blogueira) participaram do evento na Praia da Barra, quando apenas praticaram atividades físicas sob orientação de professores credenciados. Em momento algum eles ministraram aulas ou deram qualquer tipo de orientação", esclareceu o comunicado, junto ao número de registro dos profissionais de educação física responsáveis pelas aulas do evento.
A reportagem entrou em contato com a Unilever mas, até a publicação desta reportagem, a empresa não havia se posicionado sobre o caso.