Brasil

Fux nega pedido para suspender inquérito que investiga Maluf

O parlamentar é acusado de não ter declarado à Justiça Eleitoral R$ 168 mil


	Paulo Maluf: defesa de Maluf pediu que inquérito que tramita no STF seja suspenso, pois prestação de contas da campanha eleitoral é analisada pelo TSE
 (AGÊNCIA BRASIL)

Paulo Maluf: defesa de Maluf pediu que inquérito que tramita no STF seja suspenso, pois prestação de contas da campanha eleitoral é analisada pelo TSE (AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 17h21.

Brasília – O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) para suspender o inquérito que investiga a existência de caixa 2 na campanha eleitoral de 2010.

O parlamentar é acusado de não ter declarado à Justiça Eleitoral R$ 168 mil.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o valor é referente a despesas que foram pagas pela empresa Eucatex, que pertence à família do parlamentar.

A defesa de Maluf pediu que o inquérito que tramita no STF seja suspenso, pois a prestação de contas da campanha eleitoral é analisada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em decisão monocrática, o ministro Luiz Fux entendeu que o processo sobre a prestação de contas tramita independentemente do processo criminal no STF.

“Tendo em conta a independência das instâncias eleitoral e penal, entendo irrelevante, para a investigação ora empreendida, a resolução da prestação de contas pelo Tribunal Superior Eleitoral", argumentou Fux.

Ontem (4), em outra ação, a Justiça de São Paulo negou recurso do deputado Paulo Maluf no processo em que ele é acusado de envolvimento em desvio de recursos públicos no período em que foi prefeito da capital paulista, de janeiro de 1993 a dezembro de 1996. A ação refere-se ao superfaturamento das obras do Túnel Ayrton Senna.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesPaulo MalufPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitosSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho