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Fux manda para 1ª instância pedido do MBL contra candidatura de Renan

Movimento alega que senador concorrer à presidência da Casa fere princípios de moralidade pública por ele responder a supostos casos de corrupção

Renan Calheiros: Ministro Luiz Fux entendeu que caso tem como base o Código de Processo Civil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Renan Calheiros: Ministro Luiz Fux entendeu que caso tem como base o Código de Processo Civil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de janeiro de 2019 às 15h39.

Última atualização em 21 de janeiro de 2019 às 15h45.

O ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a primeira instância da Justiça Federal uma ação em que o Movimento Brasil Livre (MBL) pede que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) seja impedido de concorrer à presidência do Senado.

No pedido, o advogado Rubens Alberto Gatti Nunes, que representa o MBL, alega que Renan Calheiros responde no próprio STF a ao menos nove inquéritos relativos a supostos casos de corrupção, motivo pelo qual sua candidatura feriria os princípios da moralidade pública previstos na Constituição.

Responsável pelo plantão do Supremo até 1º de fevereiro, Fux não chegou a analisar o pedido de liminar para barrar a candidatura de Renan, remetendo o processo diretamente para a primeira instância da Justiça Federal, a quem cabe a competência para julgar esse tipo de ação popular, entendeu o ministro, tendo como base o Código de Processo Civil.

As candidaturas à presidência do Senado só devem ser formalizadas em 1º de fevereiro, mesmo dia em que tomam posse os senadores eleitos em outubro do ano passado, como é o caso de Calheiros, reeleito pelo estado de Alagoas.

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