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FUP comemora saída de Parente e o acusa de "causar apagão" no país

Os petroleiros iniciaram uma greve de 72 horas à zero hora de quarta-feira, 30, mas movimento perdeu força e praticamente foi encerrado no dia seguinte

Pedro Parente: líder da FUP chamou a política do ex-presidente da Petrobras de "entreguista" (Sergio Moraes/Reuters)

Pedro Parente: líder da FUP chamou a política do ex-presidente da Petrobras de "entreguista" (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de junho de 2018 às 15h22.

Rio - A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa parte dos empregados da Petrobras, divulgou um vídeo no qual o coordenador geral da entidade, José Maria Rangel, comemora o pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da petroleira.

"As manifestações dos caminhoneiros, dos verdadeiros caminhoneiros, e dos petroleiros conseguiram desnudar a fama de bom gestor do Pedro Parente. Ele foi causador do segundo apagão do País, que prejudicou imensamente a população brasileira, a sua política entreguista, a sua política de só olhar o mercado financeiro", declarou Rangel, no vídeo.

Os petroleiros da estatal iniciaram uma greve de 72 horas à zero hora de quarta-feira, 30, mas o movimento perdeu força e praticamente foi encerrado no dia seguinte. Em nota, a FUP orientou sindicatos filiados a suspender a paralisação, acusando o Tribunal Superior do Trabalho (TST) de "criminalizar" o movimento sindical.

O TST considerou a greve ilegal e determinou a aplicação de multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento, posteriormente elevada para R$ 2 milhões.

No início da tarde desta quinta-feira, 31, a Petrobras divulgou, em nota, que os empregados tinham voltado ao trabalho em 95% das unidades.

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