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Funcionários dos Correios decidem hoje de voltam ao trabalho

A greve atinge agências, onde há número reduzido de funcionários, e a entrega de correspondências


	Funcionários dos Correios em greve no Rio: diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios admitiu que a adesão à greve é parcial
 (Tânia Rêgo/ABr)

Funcionários dos Correios em greve no Rio: diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios admitiu que a adesão à greve é parcial (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 13h52.

Rio de Janeiro – Os funcionários dos Correios no Rio irão se reunir no fim da tarde de hoje (13) para analisar a proposta de reajuste salarial feita pela estatal na noite de ontem (12). A greve, que entra no segundo dia nesta sexta-feira, atinge agências, onde há número reduzido de funcionários, e a entrega de correspondências. A empresa disse que apenas os serviços de hora marcada estão parados.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares do Estado do Rio de Janeiro, Ronaldo Leite, admitiu que a adesão à greve é parcial. “A princípio a greve mantém uma boa adesão. O Centro de Distribuição de Encomendas [em Benfica, na zona norte] está funcionando parcialmente, assim como outras unidades no estado”.

O sindicalista disse que os empregados da ECT discutirão um possível fim da paralisação na tarde de hoje. “Temos assembleia às 17h e analisaremos a proposta da empresa. Não dá para falar que a greve acaba hoje, porque [a proposta da empresa] será submetida aos trabalhadores durante a assembleia. Não posso falar que terminaremos com a greve, se a maioria da categoria não concordar”.

Em nota, os Correios informaram que a paralisação atinge as cidades de São Paulo, Bauru, São José do Rio Preto e o Vale do Paraíba (SP). Afeta os serviços também nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins, Pernambuco e Paraíba. A estatal oferece reajuste de 8% nos salários, garantia da manutenção de todos os benefícios, vale-extra no valor de R$ 650,65 e vale-cultura. Os funcionários pedem aumento real de salário de 6,27%, e a manutenção de todos os benefícios, como o plano de saúde.

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