Funcionários de Belo Monte estariam detidos por indígenas
A Norte Energia disse que "já comunicou o fato à Funai e à Polícia Federal, e aguarda providências para a rápida liberação dos funcionários"
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2016 às 11h01.
Três funcionários e um prestador de serviços da Norte Energia, empresa responsável pela hidrelétrica de Belo Monte, estão detidos por indígenas na aldeia Curuatxé, na Terra Indígena Curuaia, que fica a cerca de 400 quilômetros da região em que está sendo construída a usina, segundo informações da Norte Energia nesta segunda-feira.
Segundo a companhia, que tem como acionistas Eletrobras, Cemig, Light, Neoenergia, Vale e outros, os funcionários "foram impedidos de sair, no dia 10 de março, quando foram ao local monitorar ações" de compensação aos indígenas previstas no plano ambiental de Belo Monte.
A Norte Energia disse que "já comunicou o fato à Fundação Nacional do Índio (Funai) e à Polícia Federal, e aguarda providências para a rápida liberação dos funcionários".
Procurada, a Funai não pôde comentar imediatamente.
Belo Monte, que está sendo construída no rio Xingu, no Pará, será a terceira maior hidrelétrica do mundo quando for concluída, com 11,2 mil megawatts em potência.
Atualmente, a usina realiza testes internos da primeira turbina, que deverá entrar em operação brevemente.
A usina tem sido alvo recorrente de ações judiciais, invasões e protestos por parte do Ministério Público Federal, povos indígenas e organizações não-governamentais.
Três funcionários e um prestador de serviços da Norte Energia, empresa responsável pela hidrelétrica de Belo Monte, estão detidos por indígenas na aldeia Curuatxé, na Terra Indígena Curuaia, que fica a cerca de 400 quilômetros da região em que está sendo construída a usina, segundo informações da Norte Energia nesta segunda-feira.
Segundo a companhia, que tem como acionistas Eletrobras, Cemig, Light, Neoenergia, Vale e outros, os funcionários "foram impedidos de sair, no dia 10 de março, quando foram ao local monitorar ações" de compensação aos indígenas previstas no plano ambiental de Belo Monte.
A Norte Energia disse que "já comunicou o fato à Fundação Nacional do Índio (Funai) e à Polícia Federal, e aguarda providências para a rápida liberação dos funcionários".
Procurada, a Funai não pôde comentar imediatamente.
Belo Monte, que está sendo construída no rio Xingu, no Pará, será a terceira maior hidrelétrica do mundo quando for concluída, com 11,2 mil megawatts em potência.
Atualmente, a usina realiza testes internos da primeira turbina, que deverá entrar em operação brevemente.
A usina tem sido alvo recorrente de ações judiciais, invasões e protestos por parte do Ministério Público Federal, povos indígenas e organizações não-governamentais.