Frentistas serão capacitados para lidar com questão racial
Profissionais que trabalham em 4 mil postos da BR Distribuidora serão capacitados para lidar com questões raciais
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2013 às 11h30.
Rio de Janeiro – Cerca de 26 mil frentistas que trabalham em 4 mil postos de combustíveis da Petrobras (BR) Distribuidora serão capacitados para lidar com questões raciais. O programa de capacitação da empresa, feito em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), foi lançado hoje (13) no Rio. No curso, de uma hora e meia, os funcionários assistirão a um vídeo, debaterão a desigualdade racial e receberão uma cartilha.
O material distribuído no curso explica o que é racismo , como ele afeta a vida das pessoas e as leis que punem crimes raciais, como a Lei Caó (7.716/89) e a Lei 9.459/97, que definiu o crime de injúria racial no Código Penal. Segundo o frentista Wagner Cardoso Monteiro, a cartilha mostra como lidar com situações de preconceito.
“Já aconteceu uma situação com um colega meu, que estava prestando um bom atendimento para o cliente. Só vi na hora em que o cliente saiu desembestado com o carro, chamando-o de macaco e acenando para ele. Se isso acontecer hoje comigo, ou com qualquer colega, agora sei como recorrer”, disse.
Outro objetivo do programa é evitar atitudes racistas entre os próprios colegas de trabalho, segundo a ministra da Seppir, Luiza Bairros. “As relações entre os frentistas são marcadas, muitas vezes, por discriminações que aparecem disfarçadas de brincadeira, mas que nada mais são do que tentativas de manutenção do racismo na sociedade brasileira”, acrescentou a ministra.
A Petrobras também pretende usar o material para capacitar os cerca de 6 mil operários que hoje trabalham nas obras de construção e manutenção da Petrobras.
Rio de Janeiro – Cerca de 26 mil frentistas que trabalham em 4 mil postos de combustíveis da Petrobras (BR) Distribuidora serão capacitados para lidar com questões raciais. O programa de capacitação da empresa, feito em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), foi lançado hoje (13) no Rio. No curso, de uma hora e meia, os funcionários assistirão a um vídeo, debaterão a desigualdade racial e receberão uma cartilha.
O material distribuído no curso explica o que é racismo , como ele afeta a vida das pessoas e as leis que punem crimes raciais, como a Lei Caó (7.716/89) e a Lei 9.459/97, que definiu o crime de injúria racial no Código Penal. Segundo o frentista Wagner Cardoso Monteiro, a cartilha mostra como lidar com situações de preconceito.
“Já aconteceu uma situação com um colega meu, que estava prestando um bom atendimento para o cliente. Só vi na hora em que o cliente saiu desembestado com o carro, chamando-o de macaco e acenando para ele. Se isso acontecer hoje comigo, ou com qualquer colega, agora sei como recorrer”, disse.
Outro objetivo do programa é evitar atitudes racistas entre os próprios colegas de trabalho, segundo a ministra da Seppir, Luiza Bairros. “As relações entre os frentistas são marcadas, muitas vezes, por discriminações que aparecem disfarçadas de brincadeira, mas que nada mais são do que tentativas de manutenção do racismo na sociedade brasileira”, acrescentou a ministra.
A Petrobras também pretende usar o material para capacitar os cerca de 6 mil operários que hoje trabalham nas obras de construção e manutenção da Petrobras.