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Frente convoca sem-terra para marcha durante a Copa

De acordo com líder do MST da Base e articulador da frente, a marcha será um protesto contra os gastos com a Copa e o descaso com os trabalhadores rurais

Militantes do MST: José Rainha Júnior, líder do MST da Base, espera reunir 1,5 mil manifestantes (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 17h07.

Sorocaba - A Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), integrada por movimentos sociais de luta pela terra , organiza uma marcha de 430 quilômetros durante a Copa , no estado de São Paulo, para defender a reforma agrária.

De acordo com José Rainha Júnior, líder do MST da Base e articulador da frente, a marcha será um protesto contra os gastos com a Copa e o descaso com os trabalhadores rurais.

Ele espera reunir 1,5 mil manifestantes.

A caravana sairá de Assis, sudoeste paulista, no dia 8 de junho, e deve chegar à capital no final do mês ou início de julho.

A marcha terá apoio da Confederação Nacional dos Agricultores e Empreendedores Familiares (Conafer).

"A iniciativa é totalmente necessária para que possamos, através deste sacrifício, externar à sociedade o descaso que a reforma agrária e a agricultura familiar vêm sofrendo por parte deste governo", disse.

Segundo ele, é contraditório aplicar bilhões de reais na promoção de um evento de âmbito mundial, e não se atentar para a realidade de milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza no campo.

"Deixamos claro que não somos contra a realização da Copa, pois também gostamos de futebol como todo bom brasileiro, mas é preciso ver também a situação do povo camponês, e isso não é feito", disse.

Em São Paulo, serão realizadas atividades e protestos que ainda estão sendo definidos.

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De acordo com José Rainha Júnior, líder do MST da Base e articulador da frente, a marcha será um protesto contra os gastos com a Copa e o descaso com os trabalhadores rurais.

Ele espera reunir 1,5 mil manifestantes.

A caravana sairá de Assis, sudoeste paulista, no dia 8 de junho, e deve chegar à capital no final do mês ou início de julho.

A marcha terá apoio da Confederação Nacional dos Agricultores e Empreendedores Familiares (Conafer).

"A iniciativa é totalmente necessária para que possamos, através deste sacrifício, externar à sociedade o descaso que a reforma agrária e a agricultura familiar vêm sofrendo por parte deste governo", disse.

Segundo ele, é contraditório aplicar bilhões de reais na promoção de um evento de âmbito mundial, e não se atentar para a realidade de milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza no campo.

"Deixamos claro que não somos contra a realização da Copa, pois também gostamos de futebol como todo bom brasileiro, mas é preciso ver também a situação do povo camponês, e isso não é feito", disse.

Em São Paulo, serão realizadas atividades e protestos que ainda estão sendo definidos.

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