Fogão está entre os 57 mil objetos perdidos no Metrô de SP este ano
Por dia, 4 milhões de pessoas utilizam esse meio de transporte e, a cada dia, elas perdem ou esquecem cerca de 200 objetos nas estações e trens na capital
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 13h12.
São Paulo - De janeiro a setembro, 57 mil objetos foram perdidos nos trens e estações do Metrô de São Paulo, informou a chefe do Departamento de Relacionamento com o Cliente do Metrô , Cecíllia Guedes. Por dia, 4 milhões de pessoas utilizam o metrô como meio de transporte e, a cada dia, elas perdem ou esquecem cerca de 200 objetos nas estações e trens na capital.
Documentos e cartões de bancos são a maior parte desses objetos. Em seguida, aparecem peças de vestuário e telefones celulares, acrescentou Cecília, sem citar números, em entrevista à Agência Brasil. Mas há também objetos bem inusitados. “Já encontramos muletas, cadeiras de roda, dentaduras, colchão e até fogão”, contou.
Em média, 37% desses objetos são devolvidos a seus donos. “Mas esse percentual varia de acordo com o tipo de objeto. No caso de guarda-chuva, ferramentas e relógios, é muito baixo o índice de devolução, cerca de 20%. Se é um guarda-chuva mais simples, as pessoas nem voltam para buscá-lo. Por outro lado, a taxa de devolução de celular é maior que 70%”.
Qualquer objeto encontrado no sistema é guardado pelos funcionários do metrô na sessão de Achados e Perdidos. “Fazemos a guarda de qualquer objeto, seja ele de valor ou não. Um objeto pode não ter valor material, mas pode ter um valor afetivo como, por exemplo, uma pasta contendo todos os documentos que você fez para a Previdência Social. Isso já ocorreu”, disse Cecília.
O setor de Achados e Perdidos do metrô é informatizado. Assim que um objeto é encontrado, ele é cadastrado no sistema. “Se o objeto foi devolvido e entregue em alguma estação, essa informação fica visível para todas as estações imediatamente”, explicou a chefe do metrô. Caso o usuário tenha perdido um objeto e ainda esteja dentro do trem, basta buscar informação com algum funcionário de qualquer uma das estações. “Se a pessoa subiu no Jabaquara, chegou à Sé e só então percebeu que perdeu o objeto, em qualquer momento ela pode perguntar, inclusive na própria Estação Sé, se o objeto foi encontrado”, lembrou Cecília.
A busca também pode ser feita por telefone ou pela internet mas, nesses casos, somente objetos com identificação podem ser devolvidos. Os demais só serão entregues ao dono pessoalmente, depois que ele responder a uma série de perguntas ou apresentar notas fiscais que possam comprovar que é o verdadeiro proprietário.
Os objetos encontrados no Metrô de São Paulo ficam disponíveis aos interessados por até 60 dias. Caso não sejam reclamados nesse período, passam por uma triagem e são então destinados ao Fundo Social de Solidariedade ou, em caso de documentos, enviados para os órgãos emissores. Segundo Cecília, o dono do fogão que foi encontrado dentro da estação não apareceu. Seu destino foi o Fundo Social de Solidariedade.
O setor de Achados e Perdidos do Metrô de São Paulo existe desde 1975. O posto central funciona na Estação Sé, de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, exceto feriados. Há também um posto funcionando na Linha 5-Lilás, na Estação Largo 13, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados. No caso de documentos, a consulta pode ser feita pelo telefone 0800-770-7722 ou pelo site.
São Paulo - De janeiro a setembro, 57 mil objetos foram perdidos nos trens e estações do Metrô de São Paulo, informou a chefe do Departamento de Relacionamento com o Cliente do Metrô , Cecíllia Guedes. Por dia, 4 milhões de pessoas utilizam o metrô como meio de transporte e, a cada dia, elas perdem ou esquecem cerca de 200 objetos nas estações e trens na capital.
Documentos e cartões de bancos são a maior parte desses objetos. Em seguida, aparecem peças de vestuário e telefones celulares, acrescentou Cecília, sem citar números, em entrevista à Agência Brasil. Mas há também objetos bem inusitados. “Já encontramos muletas, cadeiras de roda, dentaduras, colchão e até fogão”, contou.
Em média, 37% desses objetos são devolvidos a seus donos. “Mas esse percentual varia de acordo com o tipo de objeto. No caso de guarda-chuva, ferramentas e relógios, é muito baixo o índice de devolução, cerca de 20%. Se é um guarda-chuva mais simples, as pessoas nem voltam para buscá-lo. Por outro lado, a taxa de devolução de celular é maior que 70%”.
Qualquer objeto encontrado no sistema é guardado pelos funcionários do metrô na sessão de Achados e Perdidos. “Fazemos a guarda de qualquer objeto, seja ele de valor ou não. Um objeto pode não ter valor material, mas pode ter um valor afetivo como, por exemplo, uma pasta contendo todos os documentos que você fez para a Previdência Social. Isso já ocorreu”, disse Cecília.
O setor de Achados e Perdidos do metrô é informatizado. Assim que um objeto é encontrado, ele é cadastrado no sistema. “Se o objeto foi devolvido e entregue em alguma estação, essa informação fica visível para todas as estações imediatamente”, explicou a chefe do metrô. Caso o usuário tenha perdido um objeto e ainda esteja dentro do trem, basta buscar informação com algum funcionário de qualquer uma das estações. “Se a pessoa subiu no Jabaquara, chegou à Sé e só então percebeu que perdeu o objeto, em qualquer momento ela pode perguntar, inclusive na própria Estação Sé, se o objeto foi encontrado”, lembrou Cecília.
A busca também pode ser feita por telefone ou pela internet mas, nesses casos, somente objetos com identificação podem ser devolvidos. Os demais só serão entregues ao dono pessoalmente, depois que ele responder a uma série de perguntas ou apresentar notas fiscais que possam comprovar que é o verdadeiro proprietário.
Os objetos encontrados no Metrô de São Paulo ficam disponíveis aos interessados por até 60 dias. Caso não sejam reclamados nesse período, passam por uma triagem e são então destinados ao Fundo Social de Solidariedade ou, em caso de documentos, enviados para os órgãos emissores. Segundo Cecília, o dono do fogão que foi encontrado dentro da estação não apareceu. Seu destino foi o Fundo Social de Solidariedade.
O setor de Achados e Perdidos do Metrô de São Paulo existe desde 1975. O posto central funciona na Estação Sé, de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, exceto feriados. Há também um posto funcionando na Linha 5-Lilás, na Estação Largo 13, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados. No caso de documentos, a consulta pode ser feita pelo telefone 0800-770-7722 ou pelo site.