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Filha do ex-diretor da Dersa chama ex-presidente da Alesp para sua defesa

Tatiana Arana convocou o deputado estadual Barros Munhoz (PSB) como testemunha por supostos desvios na empresa de capital misto

Paulo Vieira de Souza: Tatiana Arana, filha do ex-diretor da Dersa, arrolou o deputado estadual Barros Munhoz (PSB) como testemunha de sua defesa (Antonio Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 10h50.

Última atualização em 7 de agosto de 2018 às 10h51.

São Paulo - Tatiana Arana, filha do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, arrolou o deputado estadual Barros Munhoz (PSB) como testemunha de sua defesa. Ela é ré em ação penal, ao lado do pai, por supostos desvios na empresa de capital misto.

Munhoz, que é ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, não foi localizado para intimação e, por isso, a juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, pediu à defesa para que fornecesse o endereço correto.

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"Em razão da certidão negativa de intimação da testemunha José Antônio Barros Munhoz, intimo a defesa da ré Tatiana Arana de Souza Cremonini para fornecer endereço correto, no prazo de 5 dias, com justificativa sobre o novo endereço fornecido, sob pena de preclusão", anotou a juíza.

A magistrada ainda fez um alerta à defesa. "Em virtude da reiterada ocorrência de intimações negativas em razão de mera grafia incorreta no número do logradouro do domicílio da testemunha informado pela defesa, intimo, outrossim, a defesa da ré Tatiana Arana de Souza Cremonini para que desde logo verifique eventual incorreção nos endereços já declinados ou a serem declinados, a fim de evitar nova expedição de mandados e designação de audiências, igualmente sob pena de aplicação de multa por litigância de má fé", escreveu.

Outro político arrolado pela defesa de Tatiana é o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB). A magistrada marcou seu depoimento para dia 5 de setembro.

Vieira de Souza, Tatiana e o ex-chefe do departamento de Assentamentos da Dersa Geraldo Casas Vilela são réus em ação penal sobre supostos desvios de R$ 7,7 milhões em programas de reassentamento do Rodoanel Trecho Sul.

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