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Filha de João de Deus relata abusos; Plano para matar Freixo; United injetará capital na Avianca e mais…

Aeroporto de Guarulhos, São Paulo: estrangeiros poderão ter 100% do capital de aéreas
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2018 às 06h15.

Última atualização em 14 de dezembro de 2018 às 16h47.

Filha de João de Deus relata abusos

Em entrevista à revista VEJA, a filha do médium João de Deus, Dalva Teixeira, relata o calvário pessoal que enfrentou com seu pai, que mantém um centro de curas espirituais em Abadiânia, no interior de Goiás. Dalva relata que comeÇou a ser abusada desde os dez anos de idade, e que o pai é “um monstro”. Ela prestou depoimento sigiloso ao Ministério Público de Goiás. O MP quer a prisão de João de Deus, enquanto a defesa do médium pediu para que ele seja autorizado a retomar os atendimentos, acompanhado por policiais ou filmado.

Capital estrangeiro nas aéreas

Depois de várias tentativas de se aprovar um projeto de lei no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer assinou nesta quinta-feira (13) uma Medida Provisória que libera até 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas que atuam no Brasil. O limite anterior era de 20%. De acordo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a decisão não tem relação com as dificuldades financeiras da Avianca, que entrou com um pedido de recuperação judicial nessa semana.

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“Isso ajuda a resolver um dos principais problemas da aviação que são as fontes de financiamento para as empresas. Essa é a principal vantagem da medida. A empresa tem que ser brasileira, mas a origem do capital poderá ser inteiramente estrangeira. Isso já acontece, por exemplo, no setor de telefonia”, afirmou Padilha.

United injetará capital na Avianca

O empresário Germán Efromovich, atual controlador a Avianca Brasil, anunciou em um canal de tevê da Colômbia que a United Airlines irá injetar capital na filial brasileira. Efromovich contou que o novo investimento começou a ser negociado no mês de novembro, quando um acordo firmado entre a United e a Avianca Holdings resultou em um aporte de 456 milhões de dólares para o grupo Synergy, de Efromovich. Na entrevista à tevê, o empresário contou que, “depois que o acordo foi fechado, estávamos negociando uma segunda parte do financiamento do fundo que iria para a Avianca Brasil”.

A United Airlines, no entanto, disse a EXAME, por meio de sua assessoria de imprensa, que “não está negociando para fazer qualquer investimento na Avianca Brasil”.

Primeiras prisões do caso Marielle

Nove meses após o assassinato da vereadora Marielle Franco, a polícia do Rio de Janeiro realizou as primeiras prisões relacionadas ao caso. O departamento da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em 15 endereços nas cidades do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Angra dos Reis, Petrópolis e Juiz de Fora. As ordens são referentes a uma outra investigação, mas o delegado que coordena o caso Marielle, Giniton Lages, afirma que elas têm vínculo com o assassinato da então vereadora e de seu motorista Anderson Gomes. Em entrevista ao Estadão, o general Richard Nunes, secretário da Segurança Pública do Rio, disse que Marielle foi morta porque milicianos acreditavam que ela poderia atrapalhar negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste do Rio.

Plano para matar Freixo

A polícia interceptou um plano de milicianos que pretendiam matar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) durante um evento em Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio, relata o jornal O Globo. O atentado ocorreria neste sábado, quando Freixo se reuniria com militantes do PSOL no sindicato de professores da rede particular da cidade (Sinpro) para debater a conjuntura política do país e do estado, atividade que foi divulgada em suas redes sociais. O deputado anda com proteção policial no Rio há dez anos, desde que presidiu a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do estado.

Ministro do Trabalho em exercício é afastado

A 5ª fase da Operação Registro Espúrio da Polícia Federal, que investiga ações do Ministério do Trabalho, identificou nesta quinta-feira, 13, desvios de R$12,9 milhões da Conta Especial Emprego e Salário (CEES), administrada pela pasta. Esse fundo vem do dinheiro da contribuição sindical e o esquema acontecia com fraudes de pedidos de restituição. Foram realizados 14 mandados de busca em quatro cidades e decretado o sequestro de bens dos investigados. Entre eles está Ricardo Silva Leite, ministro em exercício da pasta do Trabalho, que foi então afastado por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin.

Flávio Bolsonaro nega

O senador eleito Flávio Bolsonaro usou sua conta no Instagram para negar participação nas movimentações financeiras atípicas realizadas pelo ex-assessor Fabrício Queiroz, como indicou relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). “Não fiz nada de errado, sou o maior interessado em que tudo se esclareça para ontem, mas não posso me pronunciar sobre algo que não sei o que é, envolvendo meu ex-assessor”, disse o atual deputado estadual e filho do presidente eleito Jair Bolsonaro. Ontem, o general Hamilton Mourão admitiu inquietação com a falta de explicação do ex-assessor sobre as movimentações suspeitas.

Apple vai investir US$1 bilhão em novo campus

A Apple anunciou nesta quinta-feira, 13, um investimento de US$1 bilhão em novo campus de 53 mil hectares em Austin, Texas, nos Estados Unidos. Com o novo espaço, a empresa pretende gerar cerca de 15 mil empregos, além de estabelecer novos escritórios em San Diego, Seattle e Culver City, aumentando mais de mil funcionários em cada uma dessas cidades.

Jornalistas presos

Segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira pela organização internacional de defesa da liberdade de imprensa, no ano de 2018, pelo menos 250 jornalistas foram presos por exercer sua atividade profissional. Os dados da ONG também mostram que o número de jornalistas presos por “notícias falsas” também aumentou. Este ano, são 28 prisões sob esta alegação, em 2016, foram nove. Os dados chegam na mesma semana em que a revista TIME dedicou sua capa de pessoa do ano à jornalistas ameaçados.

Trump se distancia do caso Cohen

Após Michel Cohen ser condenado a 3 anos de prisão, Trump disse em seu Twitter que nunca pediu que seu ex-advogado violasse a lei. Cohen foi condenado por violação às leis de financiamento de campanha eleitoral e falso testemunho ao Congresso norte-americano. Além disso, o advogado assumiu que comprou o silêncio de duas mulheres que, supostamente, tiveram relações com Trump. “Ele é um advogado e deveria conhecer a lei”, disse o presidente americano.

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