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Figueiredo não foi cotado para Fiscalização, diz ANS

Segundo assessoria, indicação do advogado foi para a Diretoria de Gestão, onde já exercia o cargo de diretor adjunto

Elano Figueiredo: advogador já teria trabalhado como advogado para operadoras de plano de saúde, o que seria um "conflito de interesse" (Pedro França/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 22h39.

Brasília - A assessoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar ( ANS ) disse hoje (16) que a indicação do advogado Elano Rodrigues Figueiredo foi para a Diretoria de Gestão, onde já exercia o cargo de diretor adjunto. A ANS negou qualquer indicação de Figueiredo para a Diretoria de Fiscalização.

Em nota publicada no site da instituição no dia 12 de julho, a agência informou a aprovação de Figueiredo para a diretoria, sem especificar qual área. Notícias publicadas pelo jornal O Globo dizem que ele trabalhou como advogado para operadoras de plano de saúde e omitiu a informação em seu currículo. O mesmo veículo informou que, em sua sabatina na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), Figueiredo reiterou sua preferência pelo setor de fiscalização. A atribuição do setor é analisar processos que têm como parte operadoras privadas de planos de saúde.

Instituições manifestaram contrariedade à sua indicação para a diretoria da ANS. O Conselho Federal de Medicina (CFM) alega “grave conflito de interesse”. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou nota e, a exemplo do CFM, pediu anulação do procedimento ocorrido na CAS. O Idec entendeu ter havido “falhas graves” no processo de indicação e aprovação de Figueiredo, em virtude da falta de informações sobre o passado do futuro diretor em empresas privadas do ramo.

O caso foi parar na Comissão de Ética da Presidência da República, a pedido da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A ANS ressaltou nutrir respeito pela comissão e informou que vai esperar seu posicionamento para se manifestar oficialmente.

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Em nota publicada no site da instituição no dia 12 de julho, a agência informou a aprovação de Figueiredo para a diretoria, sem especificar qual área. Notícias publicadas pelo jornal O Globo dizem que ele trabalhou como advogado para operadoras de plano de saúde e omitiu a informação em seu currículo. O mesmo veículo informou que, em sua sabatina na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), Figueiredo reiterou sua preferência pelo setor de fiscalização. A atribuição do setor é analisar processos que têm como parte operadoras privadas de planos de saúde.

Instituições manifestaram contrariedade à sua indicação para a diretoria da ANS. O Conselho Federal de Medicina (CFM) alega “grave conflito de interesse”. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou nota e, a exemplo do CFM, pediu anulação do procedimento ocorrido na CAS. O Idec entendeu ter havido “falhas graves” no processo de indicação e aprovação de Figueiredo, em virtude da falta de informações sobre o passado do futuro diretor em empresas privadas do ramo.

O caso foi parar na Comissão de Ética da Presidência da República, a pedido da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A ANS ressaltou nutrir respeito pela comissão e informou que vai esperar seu posicionamento para se manifestar oficialmente.

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