Figueiredo defende legitimidade da Unasul em crise
O ministro das Relações Exteriores se recusou a comentar diretamente as acusações feitas ontem pela deputada venezuelana Maria Corina Machado
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2014 às 15h47.
Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo , defendeu nesta quinta-feira a legitimidade da União de Nações Sul-americanas ( Unasul ) na mediação da crise na Venezuela.
O ministro se recusou a comentar diretamente as acusações feitas ontem pela deputada venezuelana Maria Corina Machado, que disse aos senadores brasileiros que a organização não tinha a confiança dos venezuelanos como mediadora.
Figueiredo reforçou, ainda, que a Unasul foi capaz de conversar com todas as forças políticas envolvidas na crise do país.
"Tivemos amplo acesso a todas as forças políticas, econômicas, sociais, aos estudantes. Tivemos um diálogo muito aprofundado que, creio, conseguiu gerar uma confiança muito grande entre essas forças políticas e a Unasul. Deixamos muito claro que estávamos lá para apoiar a conciliação nacional" afirmou o ministro em entrevista depois de um encontro com o chanceler do Chile, Heraldo Muñoz.
A deputada venezuelana, hoje a principal voz da oposição contra o presidente Nicolás Maduro, esteve ontem no Congresso brasileiro e falou por mais de três horas na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Também teve um encontro reservado na Câmara dos Deputados. Quando questionada pelos parlamentares sobre o papel mediador da organização, afirmou que a Unasul "tem um sério problema de legitimidade" e não é um "mediador objetivo e imparcial".
"A intenção foi precisamente ajudar o governo e o povo venezuelano a encontrar um diálogo amplo e construtivo. A Unasul não pode apenas ficar olhando a polarização em um país irmão e não contribuir nas suas possibilidades", defendeu o chanceler chileno. Muñoz acredita que a presença da organização está sendo útil e que sem a participação da Unasul a aproximação para o diálogo seria ainda mais difícil.
Uma nova visita está sendo programada para a próxima semana. Dela deverão participar, a princípio, Figueiredo e os ministros das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, e da Colômbia, María Angela Holguín.
"Vamos voltar na medida em que nossa presença seja útil. São os atores externos amigos que podem contribuir, para acompanhar, sugerir, até quando seja necessário", afirmou Muñoz.
Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo , defendeu nesta quinta-feira a legitimidade da União de Nações Sul-americanas ( Unasul ) na mediação da crise na Venezuela.
O ministro se recusou a comentar diretamente as acusações feitas ontem pela deputada venezuelana Maria Corina Machado, que disse aos senadores brasileiros que a organização não tinha a confiança dos venezuelanos como mediadora.
Figueiredo reforçou, ainda, que a Unasul foi capaz de conversar com todas as forças políticas envolvidas na crise do país.
"Tivemos amplo acesso a todas as forças políticas, econômicas, sociais, aos estudantes. Tivemos um diálogo muito aprofundado que, creio, conseguiu gerar uma confiança muito grande entre essas forças políticas e a Unasul. Deixamos muito claro que estávamos lá para apoiar a conciliação nacional" afirmou o ministro em entrevista depois de um encontro com o chanceler do Chile, Heraldo Muñoz.
A deputada venezuelana, hoje a principal voz da oposição contra o presidente Nicolás Maduro, esteve ontem no Congresso brasileiro e falou por mais de três horas na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Também teve um encontro reservado na Câmara dos Deputados. Quando questionada pelos parlamentares sobre o papel mediador da organização, afirmou que a Unasul "tem um sério problema de legitimidade" e não é um "mediador objetivo e imparcial".
"A intenção foi precisamente ajudar o governo e o povo venezuelano a encontrar um diálogo amplo e construtivo. A Unasul não pode apenas ficar olhando a polarização em um país irmão e não contribuir nas suas possibilidades", defendeu o chanceler chileno. Muñoz acredita que a presença da organização está sendo útil e que sem a participação da Unasul a aproximação para o diálogo seria ainda mais difícil.
Uma nova visita está sendo programada para a próxima semana. Dela deverão participar, a princípio, Figueiredo e os ministros das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, e da Colômbia, María Angela Holguín.
"Vamos voltar na medida em que nossa presença seja útil. São os atores externos amigos que podem contribuir, para acompanhar, sugerir, até quando seja necessário", afirmou Muñoz.