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Fifa rejeita mudar horários de jogos da Copa do Mundo

Ação de sindicato contra Fifa se baseia em estudo científico realizado no ano passado que comprovaria malefícios da alta temperatura sobre organismo dos atletas


	Itaquerão: Fifa diz que gastou aproximadamente 2 anos analisando horário de início de partidas
 (Divulgação/Assessoria de imprensa do Corinthians)

Itaquerão: Fifa diz que gastou aproximadamente 2 anos analisando horário de início de partidas (Divulgação/Assessoria de imprensa do Corinthians)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 15h22.

São Paulo - A Fifa garantiu, nesta quarta-feira, que não cogita mudar o horário de nenhuma partida da Copa do Mundo. Isso porque Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) entrou com uma ação judicial contra a Fifa pedindo a alteração de 24 jogos da Copa marcados para as 13 horas.

De acordo com a Fifa, porém, a entidade gastou aproximadamente dois anos analisando o horário de início de partidas para o Mundial no Brasil e sempre levou em consideração a saúde dos atletas.

A ação do sindicato se baseia em um estudo científico realizado no ano passado que comprovaria os malefícios das altas temperaturas sobre o organismo dos atletas - os resultados oficiais serão divulgados nesta sexta.

Entre junho e julho (mesmo período da Copa), foram realizados quatro jogos-teste com atletas profissionais em Manaus, Brasília, Fortaleza e São Paulo às 13 e 15 horas.

Os atletas ingeriram uma cápsula com um sensor térmico e um aparelho media a temperatura corporal em diversos momentos do jogo.

A pesquisa foi coordenada pelo fisiologista Turíbio Leite de Barros, um dos mais renomados especialistas brasileiros em Fisiologia do Exercício.

"Os médicos da Fifa estão sempre monitorando com cuidado todas as sedes durante qualquer competição da Fifa para proteger a saúde dos atletas", respondeu a entidade máxima do futebol, prometendo que as paradas técnicas, alternativa apresentada pelo sindicato, será considerada jogo a jogo.

"Paradas técnicas mandatórias e oficiais não serão preestabelecidas", garante a Fifa.

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