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Fifa limita meia-entrada a idosos e estuda ingressos 'populares'

Segundo o secretário-geral da entidade, Copa de 2014 não terá meia-entrada para estudantes

Jerome Valcke, secretário geral da Fifa, abriu a possibilidade de ingressos com preços populares para a Copa (Getty Images)

Jerome Valcke, secretário geral da Fifa, abriu a possibilidade de ingressos com preços populares para a Copa (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 12h30.

Rio de Janeiro - O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal 'Folha de São Paulo', que a entidade aceitará meia-entrada somente para idosos em ingressos da Copa do Mundo, mas garantiu que uma entrada mais barata para quem tem condição financeira limitada está sendo estudada.

De acordo com o representante da entidade, o pedido da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, para respeitar uma lei federal do país que concede aos idosos descontos de 50% nas entradas de teatro de jogos de futebol, além de em cinemas, teatros, museus e outros espetáculos culturais, será acatado.

'Quando a presidente Roussef disse que há a lei para proteger as pessoas acima de 65 com meia-entrada, eu disse a ela: eu não quero mudar essa lei', explicou.

No entanto, Valcke evitou usar os mesmos termos ao se referir aos estudantes, que também têm o direito a pagar a metade do preço das entradas dos jogos de futebol em quase todo Brasil, neste caso graças às legislações regionais.

'Mas, ao mesmo tempo, temos que ter certeza de que não estamos enfrentando um número de comunidades que tenham acesso à meia-entrada, seja lá quem eles sejam: doadores de sangue, estudantes, ex-jogadores, etc.', explicou.

Para solucionar o impasse, o secretário sugeriu entradas com outros valores. 'Então, temos que trabalhar em um ingresso da categoria 4 (a mais barata da Copa) que não é só para esses grupos, mas acesso para todos os brasileiros que não podem pagar muito pelos ingressos', disse Valcke.

Sobre seu encontro com Rousseff, em Bruxelas, há três semanas, Valcke disse que foi 'bem-sucedido' e que ambas as partes se mostraram flexíveis às exigências do outro.

Valcke afirmou, no entanto, que 'a principal preocupação' da Fifa é o de verificar 'o nível de compromisso' do governo de Rousseff com os acordos feitos com o antecessor Lula.

'Desde 2007 estamos negociando para finalizar um documento. Em abril de 2011 chegamos a um acordo e depois houve emendas', comentou. 

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