FHC: Lava Jato é mais importante que impeachment de Dilma
Para o ex-presidente, a questão central no Brasil é levar adiante a Operação Lava Jato e suas consequências
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2015 às 16h14.
Rio de Janeiro - O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (FHC) disse hoje (22) que a prioridade para o país deve ser a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em vez do impeachment da presidente Dilma Rousseff , sem que haja provas concretas de irregularidades cometidas por ela no governo.
Em sua décima segunda fase, a operação investiga lavagem de dinheiro em um esquema de desvio de recursos na Petrobras, grandes construtoras e políticos de diversos partidos.
“Minha opinião sobre a matéria é conhecida. Impeachment não pode ser objeto de um desejo. É um processo. Ele existe quando ocorrem certas condições, prescritas pela lei e na qual os responsáveis incidiram. Isso depende de aprofundar os processos.”
Para o ex-presidente, a questão central no Brasil de hoje, "sempre tendo em vista o fortalecimento da democracia, é levar adiante a Operação Lava Jato e suas consequências”.
Após evento sobre a política de drogas no Rio de Janeiro, FHC negou divergências internas com seu partido, o PSDB, em que alguns líderes, como o senador Cássio Cunha Lima (PB), defendem o impeachment de Dilma.
Segundo Fernando Henrique Cardoso, alguns setores do partido podem estar mais próximos “de segmentos da sociedade”, que defendem a impugnação do mandato de Dilma. "Eu prefiro manter um distanciamento e olhar a situação como um todo”.
“Não é em contradição com líder tal ou qual. Eles estão cumprindo o dever deles, de expressar com mais força o sentimento de segmento da sociedade. Na verdade, não quero me limitar a segmentos. Estou olhando o conjunto do país e sua perspectiva histórica”, concluiu.
Rio de Janeiro - O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (FHC) disse hoje (22) que a prioridade para o país deve ser a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em vez do impeachment da presidente Dilma Rousseff , sem que haja provas concretas de irregularidades cometidas por ela no governo.
Em sua décima segunda fase, a operação investiga lavagem de dinheiro em um esquema de desvio de recursos na Petrobras, grandes construtoras e políticos de diversos partidos.
“Minha opinião sobre a matéria é conhecida. Impeachment não pode ser objeto de um desejo. É um processo. Ele existe quando ocorrem certas condições, prescritas pela lei e na qual os responsáveis incidiram. Isso depende de aprofundar os processos.”
Para o ex-presidente, a questão central no Brasil de hoje, "sempre tendo em vista o fortalecimento da democracia, é levar adiante a Operação Lava Jato e suas consequências”.
Após evento sobre a política de drogas no Rio de Janeiro, FHC negou divergências internas com seu partido, o PSDB, em que alguns líderes, como o senador Cássio Cunha Lima (PB), defendem o impeachment de Dilma.
Segundo Fernando Henrique Cardoso, alguns setores do partido podem estar mais próximos “de segmentos da sociedade”, que defendem a impugnação do mandato de Dilma. "Eu prefiro manter um distanciamento e olhar a situação como um todo”.
“Não é em contradição com líder tal ou qual. Eles estão cumprindo o dever deles, de expressar com mais força o sentimento de segmento da sociedade. Na verdade, não quero me limitar a segmentos. Estou olhando o conjunto do país e sua perspectiva histórica”, concluiu.