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FHC diz que falta rumo à política econômica de Dilma

"Claro que falta. Cada dia toma um rumo diferente. É preciso ter um rumo mais firme", declarou o vice-presidente, ao deixar o Congresso Estadual do PSDB

Fernando Henrique Cardoso: Questionado sobre a investigação pedida pela Procuradoria da República do Distrito Federal sobre o ex-presidente Lula, FHC disse: "não conheço os dados. Não posso falar. Mas se eles viram alguma coisa têm que investigar." (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2013 às 16h15.

São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a criticar o governo da presidente Dilma Rousseff ao dizer que falta rumo à política econômica. "Claro que falta. Cada dia toma um rumo diferente. É preciso ter um rumo mais firme", declarou, ao deixar o Congresso Estadual do PSDB, realizado neste sábado em São Paulo. Ele citou como exemplo o processo de concessões em andamento pelo governo federal.

Questionado sobre a investigação pedida pela Procuradoria da República do Distrito Federal sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, FHC evitou fazer comentários alegando desconhecer o processo. "Não conheço os dados. Não posso falar. Mas se eles viram alguma coisa têm que investigar."

A Procuradoria do Distrito Federal pediu na sexta-feira (5) à Polícia Federal a abertura de um inquérito para apurar a acusação do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza segundo a qual Lula negociou, no início de seu mandato, repasses ilegais para o PT com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom.

Defesa de Aécio

Ao falar sobre recente declaração do provável candidato à Presidência da República em 2014 pelo PSDB, Aécio Neves, que chamou o golpe de 1964 de "revolução", FHC saiu em defesa do correligionário. "Todos sabem que é golpe. E ele (Aécio) é contra. Isso é uma bobagem", defendeu o ex-presidente, que é um dos principais avalistas da candidatura de Aécio.

Ao deixar o evento na Assembleia Legislativa, na capital paulista, FHC reforçou a jornalistas que não há um racha na sigla. "Se não tivesse (unido), nunca ia dizer isso." Antes, durante seu discurso, o ex-presidente pediu unidade no partido. "Cansei de ver o PSDB dividido, quero ver o partido unido."

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Questionado sobre a investigação pedida pela Procuradoria da República do Distrito Federal sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, FHC evitou fazer comentários alegando desconhecer o processo. "Não conheço os dados. Não posso falar. Mas se eles viram alguma coisa têm que investigar."

A Procuradoria do Distrito Federal pediu na sexta-feira (5) à Polícia Federal a abertura de um inquérito para apurar a acusação do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza segundo a qual Lula negociou, no início de seu mandato, repasses ilegais para o PT com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom.

Defesa de Aécio

Ao falar sobre recente declaração do provável candidato à Presidência da República em 2014 pelo PSDB, Aécio Neves, que chamou o golpe de 1964 de "revolução", FHC saiu em defesa do correligionário. "Todos sabem que é golpe. E ele (Aécio) é contra. Isso é uma bobagem", defendeu o ex-presidente, que é um dos principais avalistas da candidatura de Aécio.

Ao deixar o evento na Assembleia Legislativa, na capital paulista, FHC reforçou a jornalistas que não há um racha na sigla. "Se não tivesse (unido), nunca ia dizer isso." Antes, durante seu discurso, o ex-presidente pediu unidade no partido. "Cansei de ver o PSDB dividido, quero ver o partido unido."

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