Fevereiro deve terminar com chuvas abaixo da média
Segundo Climatempo, frentes frias só conseguirão romper o bloqueio atmosférico da grande massa de ar quente e seco a partir da segunda quinzena
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 16h38.
São Paulo - As chuvas previstas para ocorrer a partir da segunda quinzena de fevereiro na região Sudeste provavelmente não serão suficientes para que o mês termine com precipitações acima da média histórica, uma má notícia para o abastecimento de reservatórios e para agricultores ansiosos por algum alívio para suas safras, disse a Climatempo nesta quarta-feira.
As frentes frias só conseguirão romper o bloqueio atmosférico da grande massa de ar quente e seco que cobre o Sudeste a partir da segunda quinzena de fevereiro, segundo institutos de meteorologia.
"Tudo indica que, mesmo com a presença dessas frentes frias, devemos ter um fevereiro abaixo da média... Acho baixa a probabilidade de terminar com chuvas acima da média", disse a meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo.
Áreas do Sudeste como a região metropolitana de São Paulo enfrentam risco de racionamento de água, enquanto no interior do Estado regiões agrícolas de cana e café também esperam precipitações para que as perdas nas safras não sejam tão expressivas --os paulistas são os maiores produtores de cana do Brasil.
A situação também é crítica em Minas Gerais, Estado que responde por cerca de metade da produção de café do Brasil, maior produtor global da commodity.
Os preços do café, em especial, têm reagido fortemente às notícias. Nesta quarta-feira, os futuros negociados em Nova York subiram para uma máxima de nove meses.
Caso as chuvas fiquem abaixo da média em fevereiro, seria o terceiro mês seguido em que isso aconteceria em importantes áreas produtoras de café e cana-de-açúcar.
"Dezembro já teve chuva abaixo da média e, principalmente, janeiro foi extremamente quente e seco. Certamente deve ter impactado na cultura, é fase de crescimento... Época em que a planta precisa de bastante água", disse Josélia.
Segundo Josélia, a região Sudeste só deve começar a ter chuva mais persistente a partir de 17 e 18 de fevereiro. "Tem frente fria chegando à costa do Sudeste após o dia 16, aí sim começa a ter a formação de algumas áreas de chuvas...", disse. "Até lá pouco volume e pequenas áreas." No caso de áreas produtoras de café, a Somar Meteorologia avalia que "até pelo menos 19 de fevereiro não há expectativa de retorno de chuvas mais intensas às áreas produtoras".
"Devemos ter um aumento das pancadas de chuva sobre o Paraná e São Paulo, mas com baixos volumes acumulados", afirmou a Somar em relatório.
Segundo a meteorologia, a previsão é de "bastante chuva" para março.
São Paulo - As chuvas previstas para ocorrer a partir da segunda quinzena de fevereiro na região Sudeste provavelmente não serão suficientes para que o mês termine com precipitações acima da média histórica, uma má notícia para o abastecimento de reservatórios e para agricultores ansiosos por algum alívio para suas safras, disse a Climatempo nesta quarta-feira.
As frentes frias só conseguirão romper o bloqueio atmosférico da grande massa de ar quente e seco que cobre o Sudeste a partir da segunda quinzena de fevereiro, segundo institutos de meteorologia.
"Tudo indica que, mesmo com a presença dessas frentes frias, devemos ter um fevereiro abaixo da média... Acho baixa a probabilidade de terminar com chuvas acima da média", disse a meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo.
Áreas do Sudeste como a região metropolitana de São Paulo enfrentam risco de racionamento de água, enquanto no interior do Estado regiões agrícolas de cana e café também esperam precipitações para que as perdas nas safras não sejam tão expressivas --os paulistas são os maiores produtores de cana do Brasil.
A situação também é crítica em Minas Gerais, Estado que responde por cerca de metade da produção de café do Brasil, maior produtor global da commodity.
Os preços do café, em especial, têm reagido fortemente às notícias. Nesta quarta-feira, os futuros negociados em Nova York subiram para uma máxima de nove meses.
Caso as chuvas fiquem abaixo da média em fevereiro, seria o terceiro mês seguido em que isso aconteceria em importantes áreas produtoras de café e cana-de-açúcar.
"Dezembro já teve chuva abaixo da média e, principalmente, janeiro foi extremamente quente e seco. Certamente deve ter impactado na cultura, é fase de crescimento... Época em que a planta precisa de bastante água", disse Josélia.
Segundo Josélia, a região Sudeste só deve começar a ter chuva mais persistente a partir de 17 e 18 de fevereiro. "Tem frente fria chegando à costa do Sudeste após o dia 16, aí sim começa a ter a formação de algumas áreas de chuvas...", disse. "Até lá pouco volume e pequenas áreas." No caso de áreas produtoras de café, a Somar Meteorologia avalia que "até pelo menos 19 de fevereiro não há expectativa de retorno de chuvas mais intensas às áreas produtoras".
"Devemos ter um aumento das pancadas de chuva sobre o Paraná e São Paulo, mas com baixos volumes acumulados", afirmou a Somar em relatório.
Segundo a meteorologia, a previsão é de "bastante chuva" para março.