"As paralisações desrespeitam a lei de greve, uma vez que os bancos e bancários não estão em negociação salarial e têm uma convenção coletiva vigente", disse a Fenaban (Tânia Rêgo/ABr)
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2013 às 17h35.
São Paulo - A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), afirmou nesta quarta-feira, por meio da assessoria, que considera qualquer paralisação como "desrespeito à lei".
Procurada, a Fenaban afirmou que ainda não tem nenhuma confirmação de que haverá greves nesta quinta-feira, 11, quando as centrais sindicais preparam o Dia Nacional de Lutas.
"As paralisações desrespeitam a lei de greve, uma vez que os bancos e bancários não estão em negociação salarial e têm uma convenção coletiva vigente", disse.
Mais cedo, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região confirmou a adesão da classe ao movimento das centrais sindicais e disse que a previsão é que as 60 agências bancárias da Avenida Paulista, na capital, não funcionarão nesta quinta-feira.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, os trabalhadores precisam se mobilizar para conquistar avanços. "Os bancários estão juntos nessa luta." A Fenaban afirmou que, caso haja a paralisação nesta quinta caberá a cada banco decidir sobre possíveis punições ou retaliações aos trabalhadores.
A federação reforçou que, atualmente, o cliente bancário não depende mais tanto das agências. "Há uma série de canais alternativos para realizar as operações bancárias, como internet, aplicativo do celular e correspondentes", disse. Os empregados bancários da região da Avenida Paulista devem se reunir com os trabalhadores das demais classes no ato marcado para o meio-dia no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).