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Favelas cariocas vão receber R$ 2,6 bilhões em obras

Os recursos fazem parte da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2)


	Vista da Rocinha: Com mais de 100 mil habitantes, a Rocinha é uma das maiores favelas da América Latina.
 (RICARDO LEONI)

Vista da Rocinha: Com mais de 100 mil habitantes, a Rocinha é uma das maiores favelas da América Latina. (RICARDO LEONI)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 15h17.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff anunciou hoje (14) investimentos de R$ 2,6 bilhões em obras de infraestrutura nas favelas da Rocinha, na zona sul; e Jacarezinho e Complexo do Lins, na zona norte. Os recursos fazem parte da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Do total, R$ 1,8 bilhão virão do governo federal e R$ 800 milhões do governo estadual.

Dilma fez o anúncio no Complexo Esportivo da Rocinha. A comunidade receberá a maior fatia do montante, R$ 1,6 bilhão.

"A primeira vez que estive na Rocinha foi no início do PAC 1. E algumas pessoas diziam que não conseguiríamos fazer nada aqui na Rocinha. Me enche de alegria voltar aqui e ver as crianças nadando na piscina, tendo acesso a um conjunto de equipamentos que dão qualidade de vida à essa população", disse.

Com mais de 100 mil habitantes, a Rocinha é uma das maiores favelas da América Latina, sofre com o esgoto a céu aberto e locais sem saneamento básico e registra alto índice de casos de tuberculose. Entre as obras, estão previstas implantação de coleta de lixo, abertura de vias, alargamento de ruas, construção de creche e de 475 casas, além de rede de saneamento e contenção de encostas. A obras devem começar ainda este ano e serem concluídas em três anos, segundo o governo estadual.

Moradora da Rocinha há dez anos, a faxineira Doralice Almeida aguarda a implantação do projeto de reurbanização. "Gostei de tudo, mas o que mais gostei foram a creche e os parques para as crianças, que ainda estão muito largadas na rua", comentou.

Na favela do Jacarezinho, serão investidos R$ 609 milhões em infraestrutura, aberturas de vias e conjuntos habitacionais. O Complexo do Lins vai ficar com R$ 446 milhões, aplicados na remoção de famílias em áreas de risco, construção de uma creche, postos de saúde, moradias e praças públicas.

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