Sem melhoria: rodovias como a Régis Bittencourt, em São Paulo: a desorganização motivou críticas (Ciete Silverio/Quatro Rodas)
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 11h12.
São Paulo - Famílias das vítimas se concentraram no Terminal Rodoviário Novo Rio desde as primeiras horas do dia. Para evitar tumultos, foram encaminhadas a um local de acesso restrito, perto da área de embarque, às 17 horas desse domingo, 22.
Ainda assim a desorganização motivou críticas, porque as informações sobre as vítimas começaram a chegar aos parentes por telefonemas de pessoas que estavam no local do acidente - e não pelos funcionários da empresa de ônibus.
A partir daí, o que se viu foram momentos de grande tristeza, com pessoas chorando e se abraçando.
Entre as mais desconsoladas estavam Iara Soares, de 60 anos, e Joice Bittencourt, de 33, mãe e irmã, respectivamente, de Erico Bittencourt, de 30 anos, um dos mortos. Ele viajava com o filho João Henrique, de 7 anos, que sobreviveu. "As pessoas dentro do ônibus falaram que o motorista dormiu", lamentou Iara.
Alguns familiares decidiram ir a São Paulo reconhecer o corpo das vítimas. É o caso de Danilo dos Anjos, que perdeu a mãe, Justalindamir dos Anjos, de 54 anos, que vinha visitá-lo no Natal. "Eu não a via há um ano."
A Viação Nossa Senhora da Penha colocou à disposição dos familiares das vítimas o serviço de call center (0800-646-2122). A companhia também informou que vai custear a viagem de parentes até São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.